Economia

Crédito para veículos cai e para habitação sobe em abril

Para veículos, o crédito caiu 0,5% e, para habitação, houve crescimento de 1,9%


	BC: as operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 1,0% 
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

BC: as operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 1,0%  (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 29 de maio de 2014 às 11h25.

Brasília - O estoque de operações de crédito livre para compra de veículos por pessoa física caiu 0,5% na passagem de março para abril, segundo o Banco Central.

Com isso, o total de recursos para aquisição de automóveis por esse grupo de clientes ficou em R$ 189,006 bilhões no mês passado, ante R$ 189,952 bilhões em março.

Em 12 meses, a queda é de 2,1% no estoque dessas operações. As concessões acumuladas em abril para financiamento de veículos para pessoa física somaram R$ 7,588 bilhões, o que representa uma alta de 14% em relação ao mês anterior (R$ 6,654 bilhões).

Já as operações de crédito direcionado para habitação no segmento pessoa física cresceram 1,9% em abril ante março, totalizando R$ 367,636 bilhões no fim do mês passado. Em 12 meses, a expansão é de 30,7%.

Segundo o BC, R$ 37,718 bilhões se referem a empréstimos a taxas de mercado e R$ 329,918 bilhões a taxas reguladas.

O BC deixou de incorporar nesses dados as operações com crédito livre, por serem residuais. As operações a taxas de mercado apresentaram crescimento de 1,0% no mês e de 30,0% em 12 meses.

Já os financiamentos a taxas reguladas avançaram 2,0% ante o mês anterior e 30,7% em 12 meses.

Juros

A taxa média de juros no crédito livre ficou estável em 31,7% ao ano em abril frente a março, diz o BC. Em 12 meses, a taxa subiu 5,4 pontos porcentuais, já que em abril de 2013 estava em 26,3% ao ano.

Para pessoa física, a taxa de juros no crédito livre passou de 41,6% em março para 42,0% em abril. Para pessoa jurídica, caiu de 23,1% para 22,9% de março para abril.

No cheque especial, a taxa subiu de 159,3% em março para 161,8% no mês passado. Em 12 meses, as taxas cobradas pela linha mais cara que o consumidor pode acessar subiram 25 pontos porcentuais.

Para o crédito pessoal, a taxa total subiu de 43,9% em março para 45,1% em abril. No caso de consignado, a taxa ficou estável em 25,3% de março para abril.

No caso de aquisição de veículos para pessoas físicas, os juros passaram de 23,5% para 22,6% de um mês para outro. A taxa média de juros no crédito total, que também inclui as operações direcionadas, ficou estável em 21,1% entre março e abril.

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