Mercado imobiliário deve manter, ou aumentar, de tamanho em 2012, isso porque a demanda e crédito continuarão em alta (Germano Lüders/EXAME)
Da Redação
Publicado em 28 de dezembro de 2011 às 10h18.
São Paulo - O ano de 2011 deve fechar com volume de R$ 117 bilhões em financiamentos imobiliários (30% a mais do que em 2010). Para o próximo ano, a projeção do Sindicato da Indústria da Construção Civil de São Paulo (Sinduscon-SP) é de que o montante do crédito habitacional chegue a R$ 152,1 bilhões.
O aquecimento do setor vai de encontro à estratégia do país, que tem no fortalecimento do mercado interno e na ampliação do crédito os pilares para combater a crise internacional neste início de 2012. Com as indefinições nas economias dos países da Europa, a aposta no consumo interno e a redução na taxa de juros são saídas apontadas por muitos economistas.
Envolto a esse cenário, o mercado imobiliário, que tanto tem prosperado nos últimos anos, deve manter, ou aumentar, de tamanho em 2012. Isso porque a demanda e crédito continuarão em alta, segundo especialistas do setor.
“O crédito para financiamento habitacional deve ser expandido pelos bancos, pois a demanda por imóveis está cada vez mais crescente”, acredita Alexandre Lafer Frankel, diretor-presidente da incorporadora Vitacon. Segundo ele, o valor dos imóveis continuará valorizado.