Economia

Crédito habitacional: "A ideia é papel zero", diz presidente da Caixa sobre financiamentos

Em entrevista exclusiva à EXAME, Carlos Vieira afirma que aproximação com fintechs permitirá digitalização total dos processos

Carlos Vieira: presidente da Caixa quer digitalizar todo o processo de concessão de crédito imobiliário (Germano Luders/Exame)

Carlos Vieira: presidente da Caixa quer digitalizar todo o processo de concessão de crédito imobiliário (Germano Luders/Exame)

Publicado em 16 de novembro de 2023 às 06h07.

Última atualização em 16 de novembro de 2023 às 12h42.

O presidente da Caixa, Carlos Vieira, afirmou, em entrevista exclusiva à EXAME, que uma das metas de sua gestão será conceder crédito habitacional de maneira digital, sem a necessidade de apresentação de papéis nas agências bancárias.

Leia aqui a íntegra da entrevista

Segundo ele, várias fintechs estão no mercado e fazem esse processo de maneira digitalizada e estão em conversa com o banco público.

“Na habitação, por exemplo, nós temos novas fintechs atuando em São Paulo junto à moradia popular, com um sistema totalmente digital, moderno e nós estamos querendo convidar essas fintechs para fazer parte de um hub que a gente quer criar. Essas fintechs vão entrar como parceiras nesse negócio", afirmou. "É a maneira de trazer um novo pensamento, uma nova economia para dentro da Caixa. A ideia é papel zero.

Até o terceiro trimestre de 2023, o saldo da carteira de crédito imobiliário chegou a R$ 707,9 bilhões, um crescimento de 14,6% em relação ao mesmo período do ano passado.

Com isso, o banco público atingiu 68,8% de participação de mercado no financiamento para a habitação.

Acompanhe tudo sobre:CaixaCréditomercado-imobiliarioHabitação no Brasil

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo