Economia

Corte em oferta e demanda devem sustentar preços do petróleo

A pesquisa com 32 economistas e analistas prevê que o Brent alcance uma média de 59,88 dólares por barril em 2018

Petróleo: "A demanda por petróleo será maior em 2018, com crescimento econômico sólido em todo o mundo" (Getty Images/Reprodução)

Petróleo: "A demanda por petróleo será maior em 2018, com crescimento econômico sólido em todo o mundo" (Getty Images/Reprodução)

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Reuters

Publicado em 28 de dezembro de 2017 às 14h51.

Os esforços da Opep e da Rússia para reduzir a produção de petróleo, combinados com previsões de um forte crescimento na demanda global, deverão manter os preços da commodity próximos de 60 dólares por barril em 2018, segundo uma pesquisa da Reuters realizada com analistas nesta quinta-feira.

A pesquisa com 32 economistas e analistas prevê que o Brent alcance uma média de 59,88 dólares por barril em 2018, ante uma previsão de 58,84 dólares na pesquisa mensal anterior.

Os preços do petróleo, que atingiram máximas em dois anos e meio nesta semana, subiram mais de 30 por cento desde que membros da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e também não integrantes do cartel concordaram em limitar a produção a partir de janeiro de 2017.

No mês passado, os produtores ampliaram o acordo para reduzir a produção também ao longo de 2018.

"A demanda por petróleo será maior em 2018, com crescimento econômico sólido em todo o mundo... A oferta será relativamente apertada devido ao alto compromisso da Opep (com o corte de produção)", disse o diretor de pesquisa de commodities da LBBW, Frank Schallenberger.

Segundo analistas, grandes suprimentos de petróleo vão para a Ásia para suprir a forte demanda da região.

As exportações dos Estados Unidos para a Ásia já aumentaram em razão de preços mais altos do petróleo proveniente do Oriente Médio, dados os cortes de produção da Opep, e do spread entre os petróleos WTI e Brent.

Conforme a pesquisa da Reuters, o preço médio do petróleo dos EUA em 2018 deverá alcançar 55,78 dólares por barril, ante previsão de 54,78 dólares no mês passado.

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