Economia

Correção da tabela do IR pode chegar a 6,5% para menor renda

A proposta em discussão será apresentada nesta terça-feira pelos presidentes do Senado e da Câmara aos líderes das respectivas Casas

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reúne-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e líderes da base do governo  (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

O ministro da Fazenda, Joaquim Levy, reúne-se com o presidente do Senado, Renan Calheiros, e líderes da base do governo (Agência Brasil/ Antonio Cruz)

DR

Da Redação

Publicado em 10 de março de 2015 às 13h29.

Brasília - A correção da tabela do Imposto de Renda Pessoa Física poderá ser feita por faixas de renda, sinalizou hoje (12) o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, ao deixar uma reunião com o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A ideia é fazer com que os contribuintes que ganham menos sejam beneficiados com o maior índice de correção que poderá chegar, segundo Levy, a 6,5%.

“Há algumas possibilidades, mas o conceito, evidentemente, é dar um ajuste mais significativo para as faixas de menor renda de tal maneira que os tetos dessas faixas tenham um aumento um pouco maior do que tinha se pensado originalmente, de 4,5%. A gente está vendo, dentro do quadro de ajuste fiscal, se nós podemos focar para dar algo um pouco maior na linha que o Congresso tem sugerido para as faixas de menor renda”, adiantou Levy que também se encontrou com o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A proposta em discussão será apresentada nesta terça-feira (10) pelos presidentes do Senado e da Câmara aos líderes das respectivas Casas. A expectativa é que um acordo em torno da nova proposta saia até o fim do dia.

A ida de Levy ao Congresso foi acertada ontem (9) durante reunião entre a presidenta Dilma Rousseff e líderes da base aliada. O veto presidencial ao reajuste de 6,5% na tabela do Imposto de Renda, que já tranca a pauta de votações do Congresso, é o primeiro item da sessão marcada para amanhã (11), às 11h.

Acompanhe tudo sobre:Imposto de Renda 2020ImpostosLeãoReajustes de preçosSalários

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto