Hidrelétrica da Copel: investimentos serão menores do que o previsto (Divulgação)
Da Redação
Publicado em 20 de agosto de 2014 às 13h46.
São Paulo - O diretor de Finanças e Relações com Investidores da Copel, Antonio Sergio de Souza Guetter, afirmou nesta quarta-feira, 20, que a estatal paranaense mantém estudos para participar de novos leilões de geração e transmissão de energia, a despeito da necessidade de reduzir o ritmo de investimentos em 2014.
Devido ao reajuste menor da tarifa elétrica aplicado neste ano, a companhia enfrentará descasamento entre aumento de despesa e receita, efeito que será compensado por investimentos menores do que aqueles previstos inicialmente.
Sem revelar detalhes sobre sua estratégia de expansão, o executivo disse que a companhia possui mais de 200 projetos em estudo, incluindo aquisições. Estas, contudo, devem perder relevância como consequência da necessidade de adequação dos investimentos.
Na lista de projetos aparece, por exemplo, a expansão da usina Araucária. Esse investimento, porém, depende de disponibilidade de matéria-prima, ou seja, de gás natural a custos competitivos.
O custo variável unitário (CUV) da usina está em R$ 578/MWh, reflexo basicamente dos preços cobrados pela Petrobras no gás natural vendido à Copel.
Guetter revelou que a estatal paranaense deve participar do leilão A-5, previsto para o próximo mês, e também estuda participar do leilão pela hidrelétrica de São Luiz do Tapajós, ainda sem data determinada. A Copel também pode participar de leilões de linhas de transmissão, caso do linhão de Belo Monte.
A chinesa State Grid pode se associar à Copel para participar de algum projeto. "Vemos que ela tem interesse em participar mais ativamente de projetos", revelou o executivo.