Porto de Santos: adicionalmente, o Porto de Santos receberá mais R$ 260 milhões em investimentos privados em novas áreas arrendadas (.)
Estadão Conteúdo
Publicado em 31 de outubro de 2016 às 21h28.
São Paulo - Os quatro contratos que o governo deve assinar nos próximos dias no setor portuário vão estimular investimentos que somam R$ 847,9 milhões.
Do volume total, quase R$ 500 milhões estão relacionados a prorrogações de contratos de arrendamento e, segundo o Ministério dos Transportes, Portos e Aviação, estão previstos no Programa de Parceria de Investimentos (PPI).
Somente a prorrogação antecipada do Contrato de Arrendamento do Terminal de Contêineres (Tecon) do porto de Salvador, da Wilson Sons, deve gerar investimentos de R$ 352,6 milhões.
É em troca de obras nesse montante que a companhia terá a prorrogação de prazo do contrato atual, celebrado em março de 2000, em mais 25 anos. Com isso, o vencimento do contrato passará de 2025 para 2050.
Outros R$ 134,5 milhões serão investidores pela Fospar S.A. em seu Terminal de Fertilizantes no Porto de Paranaguá (PR). Também neste caso, os recursos serão aplicados em troca de uma prorrogação de 25 anos do prazo do contrato atual, celebrado em abril de 1998. Com isso, o vencimento passará de 2023 para 2048.
Adicionalmente, o Porto de Santos receberá mais R$ 260 milhões em investimentos privados em novas áreas arrendadas. O consórcio Cargill-Louis Dreyfus vai assumir o arrendamento da área STS 04, destinada à movimentação granéis sólidos de origem vegetal, e deve aplicar R$ 205,85 milhões em seu Terminal Exportador de Santos (TES). Já a Fibria gastará R$ 154,94 milhões em seu Terminal de Celulose de Santos, com o arrendamento da área STS 07, destinada a movimentação de carga geral e Celulose.
Mais cedo, o secretário do Programa de Parcerias de Investimentos (PPI), Wellington Moreira Franco, comentou sobre a assinatura "nos próximos dias", de quatro contratos na área de portos, durante o Fórum Brasileiro Especial de Infraestrutura, em São Paulo.
A secretaria informou que o ato formal depende apenas da organização da agenda pelo Ministério dos Transportes. (Colaborou Cynthia Decloedt)