Economia

Contratação de serviços de apoio pode reduzir custos, diz governo

"Os órgãos revisaram, ou reduzindo o preço ou a quantidade de contratados", disse ministro

Dinheiro: "há algumas alternativas sobre a mesa e uma delas é fazer uma contratação centralizada", afirma ministro (Thinkstock/Thinkstock)

Dinheiro: "há algumas alternativas sobre a mesa e uma delas é fazer uma contratação centralizada", afirma ministro (Thinkstock/Thinkstock)

AB

Agência Brasil

Publicado em 27 de outubro de 2016 às 19h45.

O governo estuda a contratação centralizada de serviços de apoio aos órgãos públicos, que incluem atividades como secretariado e limpeza. O ministro interino do Planejamento, Dyogo de Oliveira, confirmou hoje (27) que o modelo é uma das alternativas possíveis de contratação de pessoal para contribuir com a redução das despesas de custeio da administração pública.

"Nós estamos estudando novo modelo de contratação, há algumas alternativas sobre a mesa e uma delas é fazer uma contratação centralizada", disse o ministro após anunciar redução real de 12% nos gastos de custeio de janeiro a setembro deste ano em relação a igual período de 2015.

Segundo Oliveira, os serviços de apoio ficam com a maior porção dos desembolsos do governo com a manutenção da máquina pública. Neste ano, a rubrica respondeu por 45% de R$ 33,67 bilhões gastos até setembro.

O ministro admitiu que houve dispensa de funcionários para que o governo conseguisse reduzir em 27,3% os gastos com pessoal em 2016 por meio da revisão de contratos.

"Houve redução em muitos contratos. Os órgãos revisaram, ou reduzindo o preço ou a quantidade de contratados. Não há como reduzir despesa sem reduzir a despesa".

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