Economia

Conta de luz fica mais cara a partir de amanhã

Consumidores residenciais terão aumento de 4,68% e para as indústrias, no entanto, haverá redução de 1,01% nas tarifas


	Torre de transmissão de energia elétrica: além da revisão tarifária, anualmente a Aneel faz reajuste no valor da tarifa das distribuidoras, quando leva em consideração o índice de inflação
 (Getty Images)

Torre de transmissão de energia elétrica: além da revisão tarifária, anualmente a Aneel faz reajuste no valor da tarifa das distribuidoras, quando leva em consideração o índice de inflação (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 6 de novembro de 2013 às 11h55.

Rio de janeiro - Começa a valer a partir de amanhã (7) o aumento médio de 3,65% na conta de luz de clientes da Light em 31 municípios do estado. A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) aprovou o índice final da terceira revisão tarifária periódica da concessionária.

Consumidores residenciais terão aumento de 4,68%.

Para as indústrias, no entanto, haverá redução de 1,01% nas tarifas. A Light atende cerca de 4 milhões de unidades consumidoras em todo estado.

O processo de revisão tarifária periódica objetiva analisar, após um período previamente definido no contrato de concessão _ no caso da Light, cinco anos _, o equilíbrio econômico-financeiro da concessão.

A revisão tarifária da Light foi debatida em audiência pública entre os dias 8 de agosto e 19 de setembro.

Além da revisão tarifária, anualmente a Aneel faz o reajuste no valor da tarifa das distribuidoras, quando leva em consideração o índice de inflação.

No mesmo processo, a Aneel deu prazo de 180 dias para que a Light apresente proposta de tarifas especiais para consumidores de comunidades pacificadas do Rio de Janeiro ou de áreas onde as perdas da concessionária com o furto de energia superem 30%.

De acordo com a Aneel, a proposta incentiva os consumidores dessas áreas a regularizar sua situação. A Light está entre as distribuidoras de energia do país que registram os maiores prejuízos decorridos de furto de energia.

Nos últimos 12 meses, a empresa aumentou em 8,89% os gastos com compra de energia extra, devido a esses furtos.

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