Economia

Consumo de gás natural desacelera em março

Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás)


	O aumento do consumo reflete principalmente o crescimento da demanda pelas termelétricas
 (Getty Images)

O aumento do consumo reflete principalmente o crescimento da demanda pelas termelétricas (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 25 de abril de 2013 às 16h14.

São Paulo - O consumo nacional de gás natural totalizou 69,436 milhões de metros cúbicos diários (m³/d) em março, volume 2,2% inferior ao nível recorde de 70,984 milhões de m³/d do mês anterior.

Na comparação com março do ano passado, o indicador cresceu 36,7% e, com isso, o consumo encerrou o primeiro trimestre em alta de 45,4% ante igual intervalo de 2012. Os dados foram divulgados nesta quinta-feira, 25, pela Associação Brasileira das Empresas Distribuidoras de Gás Canalizado (Abegás).

O aumento do consumo reflete principalmente o crescimento da demanda pelas termelétricas. O menor volume de chuvas deste ano e o nível dos reservatórios das hidrelétricas obrigou o operador do sistema a manter as termelétricas operando a plena carga.

Por isso, a maior parte do gás natural consumido no Brasil está sendo direcionada para a geração elétrica. Em março, o segmento consumiu 28,526 milhões de m³/d, o equivalente a 41% da demanda total do mês. O consumo por parte da classe industrial somou 27,092 milhões de m³/d em março.

Na divisão por região, o Sudeste continua como o principal destino do gás natural, com 45,125 milhões de m³/d no mês passado. Em seguida aparecem as regiões Nordeste (12,019 milhões de m³/d) e Sul (7,526 milhões de m³/d).

Trimestre

De acordo com a Abegás, as térmicas utilizaram, em média, 29,5 milhões de m³/d de gás natural no primeiro trimestre, um aumento de 223% em relação a igual intervalo do ano passado.

O consumo dos segmentos comercial e residencial cresceram 1,3% e 0,65%, respectivamente. Já os segmentos industrial e automotivo registraram retração de 4,9% e 5,2% em igual base comparativa.

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