Economia

Consumo de energia elétrica cai 2,1% em agosto

Foram consumidos 37.736 gigawatts-hora (Gwh), 2,1% a menos do que em agosto do ano passado


	Energia elétrica: o consumo nas residências caiu 1,5% e o dos estabelecimentos de comércio e serviços cresceu 0,6%
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Energia elétrica: o consumo nas residências caiu 1,5% e o dos estabelecimentos de comércio e serviços cresceu 0,6% (Stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 30 de setembro de 2015 às 20h51.

Rio de Janeiro - Seguindo a tendência dos meses anteriores, agosto registrou queda no consumo de energia elétrica para baixa tensão. Foram consumidos 37.736 gigawatts-hora (Gwh), 2,1% a menos do que em agosto do ano passado.

Segundo a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), o consumo nas residências caiu 1,5% e o dos estabelecimentos de comércio e serviços cresceu 0,6%.

A queda no consumo residencial foi mais acentuada na Região Sul – 5,9%. A região foi a única que registrou queda também no consumo comercial (1,1%).

O destaque foi o Rio Grande do Sul, com queda de 6,2% no consumo residencial e de 4,4% no comercial.

De acordo com a EPE, os resultados refletem o “momento adverso da economia”, no qual as famílias evitam fazer compras e o comércio adia projetos de expansão, além do reajustes da tarifa de eletricidade.

O consumo residencial no mês ficou em 10,286 GWh e o comercial, em 7,032 GWh.

No consumo industrial, que ficou em 14,277 GWh no mês, houve queda de 5,7%, a sexta redução seguida. Na comparação com julho, houve queda de 0,6%.

Segundo a EPE, os motivos são o recuo do Nível de Utilização da Capacidade Instalada, de 78,2% para 77,7%, e o aumento do número de empresas que estão com excesso de estoque, que passou de 18,7% em julho para 21,3% em agosto.

Apenas o setor de extração de minerais metálicos teve desempenho positivo, de 8,2%. A indústria têxtil registrou a maior queda, de 14,3%, seguida do segmento metalúrgico, que registrou redução de 12,0% no consumo de eletricidade no mês.

A indústria automotiva teve recuo de 18,2% nas linhas de montagem, com retração de 10,3% no consumo de eletricidade.

O Centro-Oeste teve a maior queda, de 12,2%, e o Norte foi o único que aumentou o consumo de eletricidade, com crescimento de 8%.

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