Economia

Consumo consolidado de energia em outubro cresce 9%, diz Energisa

Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 2.667,3 GWh, aumento de 6,3% na mesma base de comparação

Consumo de energia: classes residencial e industrial foram as principais responsáveis pelo desempenho no mês (iStock/Thinkstock)

Consumo de energia: classes residencial e industrial foram as principais responsáveis pelo desempenho no mês (iStock/Thinkstock)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 14h51.

São Paulo - A Energia informou nesta segunda-feira, 27, que o consumo consolidado de energia elétrica registrado pelo do grupo apresentou, em outubro, teve aumento de 9% em relação ao mesmo mês do ano anterior, para 2.594,3 Gigawatts/hora (GWh).

Considerando o fornecimento não faturado, o volume registrado foi de 2.667,3 GWh, aumento de 6,3% na mesma base de comparação.

As classes residencial e industrial foram as principais responsáveis pelo desempenho no mês. O consumo na residencial avançou 10%, com as variações mais expressivas nas maiores áreas de concessão do Grupo: Energisa Tocantins - ETO (+17,1%), Energisa Sul-Sudeste - ESS (+15,0%), Energisa Mato Grosso do Sul - EMS (+14,3%), Energisa Mato Grosso - EMT (+12,1%), influenciadas pelas elevadas temperaturas.

A classe industrial registrou o maior crescimento do ano, de 8,5%, com destaque na ETO (+37,8%, favorecida pela indústria cimenteira e do segmento de produtos químicos) e EMT (+15,5%, com incremento no consumo de clientes esmagadores de grãos). A classe comercial deu sequência à trajetória de aumentos no consumo desde abril, com avanço de 6,9%.

Entre as concessões, destacam-se as da região Centro-Oeste e da região Norte. As vendas na ETO, com aumento de 17,5%, foram puxadas, pelas elevadas temperaturas na região.

A capital do Tocantins, Palmas, registrou em outubro a temperatura mais quente dos últimos 24 anos, com máximas atingindo 41,3ºC, influenciando o consumo das classes residencial (+17,1%) e comercial (+6,3%).

O consumo da classe rural cresceu +25,3%, dado o prolongamento do período de seca que impulsionou o bombeamento de água e irrigação.

Na EMT, o consumo cativo e livre aumentou 13,0%, o melhor desempenho no ano. Todas as classes apresentaram avanços acima de 5,0%: rural (+26,9%), industrial (+15,5%), residencial (+12,1%) e comercial (+7,0%), essas duas últimas influenciadas pelas temperaturas elevadas, especialmente em Cuiabá, onde foram observados treze dias com máximas acima dos 38ºC, onze dias a mais em relação a outubro de 2016.

Na EMS, o consumo cresceu 10,9%, destacando-se as classes residencial (+14,3%), comercial (+12,7%), influenciadas por efeitos climáticos, e rural (+8,3%). O consumo da classe industrial total na EMS cresceu 3,7%.

Por outro lado, as distribuidoras do Nordeste (ESE, EPB e EBO) apresentaram leve aumento de 0,7% no consumo em outubro, ainda sob a influência das intensas chuvas que têm ocorrido na região nos últimos meses e das temperaturas mais amenas.

Na ESE (-1,1%), o município de Aracaju teve o outubro mais chuvoso dos últimos seis anos e os altos índices pluviométricos reduziram o consumo de clientes irrigantes.

Acumulado

O consumo de energia elétrica no mercado cativo e livre (24.554,3 GWh) do Grupo Energisa apresentou, nos primeiros 10 meses de 2017, aumento de 3,4% em relação ao mesmo período do ano anterior.

Considerando o fornecimento não faturado, o volume se situa em 24.541,7 GWh (+3,9%).

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