Economia

Consumidores japoneses estão cautelosos com economia

Confiança do consumidor piorou ligeiramente em dezembro com 59,6% acreditando que os preços irão subir em 12 meses


	Homem olha para televisores em uma loja de eletrônicos em Tóquio: índice de confiança caiu para 39,2 no mês passado ante 39,4 em novembro
 (Yuriko Nakao/Reuters)

Homem olha para televisores em uma loja de eletrônicos em Tóquio: índice de confiança caiu para 39,2 no mês passado ante 39,4 em novembro (Yuriko Nakao/Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 16 de janeiro de 2013 às 07h39.

Tóquio - A confiança do consumidor japonês piorou ligeiramente em dezembro, sugerindo que os consumidores permanecem cautelosos apesar de alguns dados mostrando sinais de melhora da economia.

A pesquisa também mostrou que 59,6 por cento dos entrevistados acreditam que os preços irão subir em 12 meses, estável ante o mês anterior, com expectativa de que a postura agressiva do novo primeiro-ministro, Shinzo Abe, sobre a política fiscal e monetária terá um impacto material sobre as expectativas de preços dos consumidores.

O índice de confiança da pesquisa para famílias em geral, que inclui opiniões sobre receitas e trabalho, caiu para 39,2 no mês passado ante 39,4 em novembro, mostraram dados do Escritório do Gabinete nesta quarta-feira.

Leitura abaixo de 50 sugere pessimismo do consumidor.

"Bônus de inverno e horas extras também caíram no mês passado, então levará mais tempo para a confiança do consumidor se recuperar", disse o economista chefe do Instituto de Pesquisa Norinchukin, Takeshi Minami.

Abe pressiona o Banco do Japão, banco central do país, para determinar uma meta mais alta de inflação e adotar uma política monetária mais ousada para superar a deflação.

A maioria dos entrevistados respondeu antes da eleição.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaConsumidoresJapãoPaíses ricos

Mais de Economia

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto