Economia

China superará EUA em importação de petróleo até 2017

País está no caminho de gastar 500 bilhões de dólares anuais com importações de petróleo até 2020, superando o maior patamar de custos já registado pelos EUA

Exploração de petróleo: consultoria prevê que as importações de petróleo da China subam para 9,2 milhões de barris por dia até 2020 ante 2,5 milhões em 2005 (Bas Meelker/Getty Images)

Exploração de petróleo: consultoria prevê que as importações de petróleo da China subam para 9,2 milhões de barris por dia até 2020 ante 2,5 milhões em 2005 (Bas Meelker/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de agosto de 2013 às 10h05.

Londres - A China vai superar os EUA como maior importador de petróleo bruto até 2017 com a demanda doméstica crescendo no país asiático devido ao maior uso de automóveis, disse nesta terça-feira a consultoria Wood Mackenzie.

A China está no caminho de gastar 500 bilhões de dólares anuais com importações de petróleo até 2020, superando amplamente o maior patamar de custos já registado pelos EUA com importações de petróleo bruto, de 335 bilhões de dólares, disse a consultoria em um relatório.

A Wood Mackenzie estima que as importações de petróleo pelos EUA vão cair para cerca de 160 bilhões de dólares em 2020, com o petróleo de xisto produzido localmente substituindo em parte as importações provenientes do Oriente Médio e da África.

A consultoria prevê que as importações de petróleo da China subam para 9,2 milhões de barris por dia (bpd) até 2020 ante 2,5 milhões de bpd em 2005. As importações dos EUA, por outro lado, irão cair para 6,8 milhões de bpd ante 10,1 milhões de bpd.

Entre 2005 e 2020, a participação da China nas compras de petróleo da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) deverá passar para 66 por cento ante 52 por cento.

Acompanhe tudo sobre:ÁsiaChinaEnergiaEstados Unidos (EUA)Países ricosPetróleo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto