Economia

Construção de imóveis na China desacelera em 2011

Setor enfrenta problemas enquanto o governo chinês não afrouxa o aperto econômico

A China planeja começar a construir 7 milhões de moradias públicas em 2012, abaixo das 10 milhões de unidades de 2011 (Feng Li/Getty Images)

A China planeja começar a construir 7 milhões de moradias públicas em 2012, abaixo das 10 milhões de unidades de 2011 (Feng Li/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 17 de janeiro de 2012 às 08h34.

Xangai - O crescimento do número de novas construções iniciadas na China registrou forte desaceleração no ano passado, em comparação com 2010, contribuindo para os crescentes sinais de problemas no setor imobiliário do país em meio à relutância do governo central em afrouxar sua campanha de dois anos de aperto sobre o setor.

Em termos de terrenos, as obras de construção iniciadas aumentaram 16,2% em 2011, para 1,9 bilhão de metros quadrados, um forte recuo em comparação com o crescimento de 41,9% registrado em 2010, segundo o Escritório Nacional de Estatísticas.

Em dezembro do ano passado, as obras iniciadas diminuíram 19%, para 150 milhões de metros quadrados, em comparação com o mesmo mês de 2010, o maior declínio desde outubro de 2008. Enquanto isso, o investimento total em desenvolvimento imobiliário na China aumentou 27,9% em 2011, para 6,17 trilhões de iuanes (US$ 976 bilhões), uma desaceleração em comparação com o avanço de 33,2% registrado em 2010.

As vendas de imóveis subiram 12,1% em 2011, para 5,912 trilhões de iuanes, abaixo do aumento de 12,8% registrado em 2010. Em dezembro, as vendas caíram pelo terceiro mês consecutivo em comparação com o mesmo mês de 2010.

A China planeja começar a construir 7 milhões de moradias públicas em 2012, abaixo das 10 milhões de unidades de 2011. As informações são da Dow Jones.

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