Economia

Construção civil está pessimista com emprego, diz CNI

"Não há uma expectativa de recuperação no custo prazo, principalmente do setor de infraestrutura", avalia economista


	Construção: pesquisa apura perspectivas para o futuro e também um "retrato" da situação atual
 (Ueslei Marcelino/Reuters)

Construção: pesquisa apura perspectivas para o futuro e também um "retrato" da situação atual (Ueslei Marcelino/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 23 de julho de 2014 às 18h17.

Brasília - O cenário pessimista em relação à geração de na construção civil está se consolidando entre os empresários do setor, conforme aponta o estudo Sondagem Indústria da Construção divulgado nesta quarta-feira, 23, pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O indicador de expectativa para os próximos seis meses sobre o número de empregados da área ficou em 49,4 pontos este mês, contra 50,1 pontos da previsão apurada em junho.

Em julho do ano passado, esse indicador de expectativa quanto ao nível de emprego havia alcançado a marca de 54,7 pontos.

"Não há uma expectativa de recuperação no custo prazo, principalmente do setor de infraestrutura, que é menos otimista e depende mais de encomendas governamentais", avalia o economista Danilo Garcia, da CNI. Ele ressalta que o aumento das demissões no setor vem sendo verificado desde janeiro.

Na Sondagem, os indicadores variam no intervalo de zero a cem. Valores acima de 50 indicam crescimento, atividade acima do usual, situação mais que satisfatória. Indicadores abaixo dos 50 pontos estão em território negativo.

A pesquisa apura as perspectivas para o futuro e também um "retrato" da situação atual. Na questão do emprego, além do horizonte pouco otimista, o cenário de junho também não foi bom, com o indicador alcançando apenas 45,3 pontos, ante 45,7 pontos em maio.

Para a elaboração da pesquisa, a CNI consultou 534 empresas, sendo 167 pequenas, 239 médias e 128 grandes. A coleta dos dados foi realizada entre os dias 1º a 11 de julho.

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