Edifício em construção em Balneário Camboriú, em Santa Catarina: dos 15 prédios residenciais mais altos em obras no país, seis estão lá (Michel Téo Sin/EXAME.com)
Da Redação
Publicado em 28 de agosto de 2012 às 23h31.
São Paulo - Quinze dias após o lançamento do plano de infraestrutura do governo, o Conselho Curador do FGTS aprovou nesta terça-feira a liberação de R$ 5 bilhões para o Fundo de Investimento do FGTS, o FI-FGTS. Em reunião realizada esta tarde no Ministério do Trabalho, o grupo decidiu também realocar R$ 4,4 bilhões de recursos que já estavam aplicados e que voltaram ao Fundo. De acordo com a Pasta, o FI-FGTS já investiu, até o mês passado, R$ 19,4 bilhões em obras feitas em portos, rodovias, energia e ferrovias.
O FI-FGTS é administrado pela Caixa, que tem meta de rentabilidade de, no mínimo, 6% ao ano, mais Taxa Referencial (TR). O trabalhador que possui conta de FGTS tem garantida a rentabilidade de 3% ao ano mais TR.
"O valor já liberado até o momento não supera o teto permitido de 80% do patrimônio líquido e não compromete a rentabilidade prevista para as aplicações, uma vez que a rentabilidade supera os 6% ao ano", trouxe a nota divulgada nesta terça pelo Ministério do Trabalho. O documento diz ainda que a demanda de recursos do FI-FGTS chega a R$ 13,7 bilhões, dos quais R$ 8,3 bilhões são para projetos em processo de aprovação e R$ 5,4 bilhões estão em análise.
O FI-FGTS foi instituído pela Medida Provisória 349, que foi transformada na Lei 11.491, e tem como finalidade investir na construção, reforma, ampliação ou implantação de projetos, por meio da aquisição de ativos financeiros ou participações, nos setores de energia, rodovias, ferrovias, hidrovias, portos e saneamento.