Soldados dos EUA: projeto segue agora para sanção do presidente Barack Obama (US Air Force/Getty Images)
Da Redação
Publicado em 12 de dezembro de 2014 às 21h27.
Washington - O Congresso dos Estados Unidos aprovou um projeto de lei de políticas de defesa anual nesta sexta-feira que autoriza o país a treinar forças iraquianas e sírias que lutam contra os rebeldes do Estado Islâmico e que define os gastos globais com defesa em 577 bilhões de dólares, incluindo 64 bilhões de dólares para guerras no exterior.
O Senado aprovou o projeto por 89 votos a 11 e enviou à sanção do presidente norte-americano, Barack Obama.
A Câmara dos Deputados havia aprovado na semana passada a lei, que define a política de defesa e autoriza os níveis de gastos para o ano fiscal de 2015, que começou em 1 de outubro.
O projeto de lei autoriza um orçamento base do Pentágono de 496 bilhões de dólares, em linha com o pedido de Obama, além de 64 bilhões de dólares para conflitos no exterior, incluindo a guerra no Afeganistão.
Também autoriza o montante de 17,9 bilhões de dólares para os trabalhos de armas nucleares do Departamento de Energia.
A medida apoia formalmente o plano do Pentágono para inspecionar, treinar e equipar uma força militar da oposição síria moderada para combater os rebeldes do Estado Islâmico, defender o povo sírio e promover condições para uma solução negociada a fim de encerrar a guerra civil na Síria.
O programa militar dos EUA para treinar e apoiar as forças iraquianas e curdas no combate aos militantes do Estado Islâmico também foi autorizado.