Economia

Confiança do empresário do comércio tem nova queda

Apesar de ser o nono índice negativo consecutivo, o resultado de março mostra uma redução no ritmo de queda do indicador


	Comércio: entre os quesitos avaliados pelo CNC, houve queda principalmente naqueles referentes ao momento atual da economia e dos negócios.
 (REUTERS/Sergio Moraes)

Comércio: entre os quesitos avaliados pelo CNC, houve queda principalmente naqueles referentes ao momento atual da economia e dos negócios. (REUTERS/Sergio Moraes)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2013 às 12h24.

Rio de Janeiro – O Índice de Confiança do Empresário do Comércio (Icec) teve leve queda de 0,2% em março deste ano. Segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), essa é a nona queda consecutiva do indicador, que em fevereiro teve redução de 2,6%.

“O empresário percebe que a renda vai crescer menos, que o emprego não tem muito para onde crescer, que o crédito está ficando mais caro, que tem inflação mais forte este ano. Então ele sabe que não vai conseguir repetir o resultado [de vendas] do ano passado”, disse o economista da CNC Fabio Bentes.

Apesar de ser o nono índice negativo consecutivo, o resultado de março mostra uma redução no ritmo de queda do indicador. Para a CNC, o índice deste mês é “praticamente estável”. “Não dá para dizer que 2013 vai ser um ano perdido. Os empresários estão tendo uma avaliação menos pior da economia”, disse Bentes.

Entre os quesitos avaliados pelo CNC, houve queda principalmente naqueles referentes ao momento atual da economia e dos negócios. O subíndice das Condições Atuais caiu 4,1%, com piora nas avaliações referentes ao momento atual da economia (-7,7%), do setor (-2,7%) e da empresa (-2,2%).

Já o subíndice de Expectativas do Empresário do Comércio subiu 1,5%, com melhora nas avaliações sobre a economia (1,3%), o setor (1,9%) e a empresa (1,1%). O subíndice de Investimentos do Empresário do Comércio também subiu (1,1%), devido à melhora nas avaliações sobre a expectativa de contratação de funcionários (5,6%) e o nível atual dos estoques (0,4%). Apesar disso, houve queda de 3,1% no nível de investimentos da empresa.

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