Economia

Confiança do consumidor tem segunda alta seguida

O índice é elaborado com base em pesquisa realizada entre os dias 16 e 20 deste mês, com 2.002 pessoas de todo o país


	Shopping movimentado: no caso da situação financeira, a melhora foi de 2,1% em relação a julho e 1,9% em relação a agosto do ano passado
 (Getty Images)

Shopping movimentado: no caso da situação financeira, a melhora foi de 2,1% em relação a julho e 1,9% em relação a agosto do ano passado (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 30 de agosto de 2012 às 14h33.

Brasília - A confiança do consumidor brasileiro na economia aumentou em agosto pelo segundo mês consecutivo, segundo o Índice Nacional de Expectativa do Consumidor (Inec), divulgado hoje (30) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI). O índice é elaborado com base em pesquisa realizada entre os dias 16 e 20 deste mês, com 2.002 pessoas de todo o país.

Segundo a CNI, o índice subiu 0,4% ante julho e 1,3% na comparação com o mesmo mês do ano passado. Ao atingir 113,4 em agosto, o indicador retomou o patamar de dezembro de 2011, o melhor desde fevereiro daquele ano.

Os três componentes do índice que puxaram o Inec para cima em agosto foram os de situação financeira, compras de bens de maior valor e expectativas quanto ao desemprego. No caso da situação financeira, a melhora foi de 2,1% em relação a julho e 1,9% em relação a agosto do ano passado.

O componente de expectativas quanto ao desemprego aumentou 1,3% em relação ao mês passado, saindo de 126,1 para 127,7. Isso reflete o aumento no percentual de entrevistados que esperam queda no desemprego.

O indicador de compras de bens de maior valor saiu de 110,3 em julho para 112,1 em agosto, em um aumento de 1,6%. O índice de endividamento da população caiu 1,8% em agosto na comparação com julho, mas ainda está 2,2% acima do verificado no mesmo mês do ano passado.

Segundo a CNI, o mesmo ocorreu com o componente de expectativas da inflação, em que os entrevistados respondem se estão preocupados com a evolução dos preços nos próximos seis meses. O indicador recuou 1,1% neste mês em relação a julho, mas ficou 8% acima do de agosto do ano passado.

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