Economia

Confiança do consumidor sobe pelo 3º mês em julho, diz FGV

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 5,4 pontos em julho na comparação com o mês anterior, maior ganho registrado neste ano


	Consumidores: a retomada da confiança é tida pelo governo como determinante para a recuperação do crescimento
 (Pilar Olivares / Reuters)

Consumidores: a retomada da confiança é tida pelo governo como determinante para a recuperação do crescimento (Pilar Olivares / Reuters)

DR

Da Redação

Publicado em 25 de julho de 2016 às 08h31.

São Paulo - As expectativas melhoraram com força em julho e a confiança do consumidor do Brasil avançou pelo terceiro mês seguido, de acordo com os dados divulgados nesta segunda-feira pela Fundação Getulio Vargas (FGV).

O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 5,4 pontos em julho na comparação com o mês anterior, maior ganho registrado neste ano, e alcançou 76,7 pontos.

O destaque foi a alta de 8,2 pontos do Índice de Expectativas (IE), atingindo 85,3 pontos, melhor nível desde dezembro de 2014 (87,2). Já o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 1,0 ponto, a 65,7 pontos, maior patamar desde março do ano passado.

"A rápida melhora das expectativas após a entrada do governo interino (...) parece superar a velocidade de recuperação cíclica da economia no curto prazo, ainda mais considerando-se os riscos ainda existentes no ambiente político, como a segunda fase do impeachment, as eleições e a votação das medidas de ajuste fiscal", destacou a coordenadora da sondagem o consumidor da FGV, Viviane Seda Bittencourt, em nota.

Os indicadores de confiança vem sendo acompanhados com atenção à medida que sua melhora aponta, segundo especialistas, estabilização da atividade econômica.

A retomada da confiança é tida pelo governo como determinante para a recuperação do crescimento.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Reforma tributária: videocast debate os efeitos da regulamentação para o agronegócio

Análise: O pacote fiscal passou. Mas ficou o mal-estar

Amazon, Huawei, Samsung: quais são as 10 empresas que mais investem em política industrial no mundo?

Economia de baixa altitude: China lidera com inovação