Economia

Confiança do consumidor sobe 3,3% após 3 meses de queda

Segundo os números divulgados nesta segunda-feira pela FGV, o índice atingiu 85,6 pontos neste mês ante 82,9 pontos em março


	Supermercado: nos três primeiros meses do ano, o ICC acumulou perdas de 13,8 por cento, de acordo com a FGV
 (thinkstock)

Supermercado: nos três primeiros meses do ano, o ICC acumulou perdas de 13,8 por cento, de acordo com a FGV (thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 27 de abril de 2015 às 08h43.

São Paulo - O Índice de Confiança do Consumidor (ICC) subiu 3,3 por cento em abril e interrompeu três meses seguidos de quedas, mas o primeiro resultado positivo do ano ainda é insuficiente para apontar uma mudança na tendência, de acordo com a Fundação Getulio Vargas.

Segundo os números divulgados nesta segunda-feira pela FGV, o índice atingiu 85,6 pontos neste mês ante 82,9 pontos em março, quando havia recuado 2,9 por cento.

Nos três primeiros meses do ano, o ICC acumulou perdas de 13,8 por cento, de acordo com a FGV.

"A primeira alta do ICC no ano é uma boa notícia, mas insuficiente para se caracterizar como uma mudança de tendência. A média móvel trimestral do índice continua em queda e o avanço de abril atingiu apenas duas das quatro faixas de renda monitoradas", destacou o superintendente adjunto para ciclos econômicos da FGV/IBRE, Aloisio Campelo Jr, em nota.

O resultado de abril decorre tanto da melhora da satisfação com a situação atual quanto das expectativas em relação aos próximos meses.

O Índice da Situação Atual (ISA) subiu 3,3 por cento em abril, atingindo 80,3 pontos.

Por sua vez, o Índice de Expectativas avançou 2,7 por cento, para 88,1 pontos.

A baixa confiança tanto dos consumidores quanto do empresariado tem sido um dos pontos fracos da economia brasileira, e sua recuperação umas das principais meta da equipe econômica.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto

Manifestantes se reúnem na Avenida Paulista contra escala 6x1