Economia

Confiança do consumidor recua em novembro, diz FGV

O ICC caiu 1,4% em novembro ante o mês anterior, após queda de 0,3% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal


	A queda da confiança do consumidor reflete avaliações menos favoráveis sobre o momento atual e uma segunda diminuição consecutiva do grau de otimismo em relação aos meses seguintes
 (Getty Images)

A queda da confiança do consumidor reflete avaliações menos favoráveis sobre o momento atual e uma segunda diminuição consecutiva do grau de otimismo em relação aos meses seguintes (Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de novembro de 2012 às 08h17.

Rio de Janeiro - O consumidor está ainda menos confiante na economia. É o que revela a Fundação Getulio Vargas (FGV) ao divulgar, na manhã desta segunda-feira, o Índice de Confiança do Consumidor (ICC). O ICC caiu 1,4% em novembro ante o mês anterior, após queda de 0,3% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal.

Com o resultado, o desempenho do indicador, que é calculado dentro de uma escala de pontuação de até 200 pontos (quanto mais próximo de 200, maior o nível de confiança do consumidor), foi de 121,7 pontos para 120,0 pontos de outubro para novembro.

"Apesar de se manter acima da média histórica, a queda de 1,4% fez com que a média móvel trimestral do indicador voltasse a apresentar a tendência declinante observada entre maio e agosto deste ano", informou a FGV, em nota oficial.

Em seu comunicado, a fundação destacou ainda que a queda da confiança reflete avaliações menos favoráveis sobre o momento atual e uma segunda diminuição consecutiva do grau de otimismo em relação aos meses seguintes.

O ICC é dividido em dois indicadores. O Índice de Situação Atual (ISA) mostrou queda de 0,7% este mês após avançar 1,0% em outubro. Já o Índice de Expectativas (IE) caiu 1,9% em novembro após cair 1,0% em outubro.

Ainda segundo a fundação, o ICC subiu 0,9% em novembro na comparação com igual mês em 2011. No mês passado, o indicador nesta comparação avançou 5,1% ante outubro de 2011.

O levantamento abrange amostra de mais de 2 mil domicílios, em sete capitais, com entrevistas entre os dias 31 de outubro e 22 de novembro.

Acompanhe tudo sobre:ComércioConsumidoresEmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo