Economia

Confiança do consumidor atinge o menor nível desde março de 2010

O Índice calculado pela FGV caiu 3,4% em setembro

Segundo a FGV, o resultado de setembro reflete a diminuição da satisfação com o momento atual da economia e o aumento do pessimismo em relação aos próximos meses (Getty Images)

Segundo a FGV, o resultado de setembro reflete a diminuição da satisfação com o momento atual da economia e o aumento do pessimismo em relação aos próximos meses (Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de setembro de 2011 às 09h12.

Rio de Janeiro - O Índice de Confiança do Consumidor brasileiro caiu 3,4% em setembro, em relação ao mês anterior, ao passar de 118,7 para 114,7 pontos. De acordo com a Fundação Getulio Vargas (FGV), que divulgou hoje (27) os dados, o índice atingiu o menor nível desde março de 2010, quando ficou em 111,6 pontos.

Segundo o levantamento, o resultado de setembro, que representa a segunda queda consecutiva, reflete a diminuição da satisfação com o momento atual da economia e o aumento do pessimismo em relação aos próximos meses.

A principal queda foi observada no Índice da Situação Atual, que avalia a confiança do consumidor sobre o momento atual da economia. A redução chegou a 4,1%, passando de 140,4 para 134,6 pontos. Com isso, o índice atingiu o menor patamar desde julho de 2010 (134 pontos). A proporção de consumidores que avaliam a situação atual como boa baixou de 27,6% para 20,7%, enquanto a dos que a consideram ruim aumentou de 20,5% para 21,2%.

O Índice de Expectativas, que analisa as perspectivas do consumidor para os próximos meses, diminuiu 2,9%, ao passar de 107,3 para 104,2 pontos. O resultado é o menor desde maio (103,8). Contribuiu para o movimento a queda nas expectativas para a situação financeira da família nos próximos seis meses. A parcela de consumidores prevendo melhora reduziu-se de 33,7% para 28,7%; e a dos que esperam piora diminuiu de 4,7% para 3,5%.

O Índice de Confiança do Consumidor é medido pela FGV com base em cinco quesitos contidos na Sondagem de Expectativas do Consumidor e conta com uma amostra de mais de 2.000 domicílios em sete capitais brasileiras. Para a edição de setembro, foram coletados dados entre os dias 1º e 22 deste mês.

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