Economia

Confiança do consumidor alemão tem máxima em 6 anos e meio

Indicador futuro de confiança do consumidor, com base em pesquisa junto a cerca de 2 mil pessoas, subiu para 7,6 para janeiro


	Compras na Alemanha: economia alemã desacelerou no ano passado e a expectativa é de que tenha performance ainda pior neste ano
 (Patrik Stollarz/AFP)

Compras na Alemanha: economia alemã desacelerou no ano passado e a expectativa é de que tenha performance ainda pior neste ano (Patrik Stollarz/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 20 de dezembro de 2013 às 08h23.

Berlim - A confiança do consumidor alemão para janeiro atingiu o nível mais alto em quase seis anos e meio, uma vez que consumidores confiantes de que a maior economia da Europa está em tendência de alta tornaram-se mais dispostos a gastar do que em qualquer momento desde dezembro de 2006.

O grupo de pesquisa de mercado GfK informou nesta sexta-feira que seu indicador futuro de confiança do consumidor, com base em pesquisa junto a cerca de 2 mil pessoas, subiu para 7,6 para janeiro, ante 7,4 no mês anterior, superando as expectativas de estabilidade mostradas em pesquisa da Reuters.

"O sentimento entre os consumidores na Alemanha está de novo muito bom à medida que 2013 chega ao fim", disse o GfK em comunicado.

"Os consumidores acreditam que a economia alemã está cada vez mais ganhando ritmo", completou, acrescentando que os consumidores estão mais otimistas sobre as perspectivas da economia do que em qualquer momento desde julho de 2011.

A economia alemã desacelerou no ano passado e a expectativa é de que tenha performance ainda pior neste ano, com o governo estimando crescimento de apenas 0,5 por cento.

Acompanhe tudo sobre:AlemanhaConfiançaEuropaNível de confiançaPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto