Economia

Confiança de serviços sobe 4,2% em abril

Os dados foram divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas


	Serviços: dados foram divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas
 (Reza Estakhrian/Getty Images)

Serviços: dados foram divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (Reza Estakhrian/Getty Images)

DR

Da Redação

Publicado em 30 de abril de 2015 às 10h37.

Brasília - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) subiu 4,2% de março para abril registrando a primeira alta do ano. Ainda assim, o indicador é o segundo menor da série iniciada em junho de 2008, e não altera a percepção desfavorável das empresas sobre os rumos dos negócios.

Os dados foram divulgados hoje (30), pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV).

O movimento positivo do ICS em abril alcançou 10 de 12 atividades: foi determinado, principalmente, pela melhora das expectativas em relação aos meses seguintes.

Com essa melhora, o Índice de Expectativas (IE-S) avançou 7% em abril, depois de ter fechado o mês de março com queda de 10,7%. Já o Índice de Situação Atual (ISA-S), que havia recuado 14,1% em março, ficou praticamente estável, ao variar apenas 0,2%.

Na avaliação do consultou da FGV, Silvio Sales, é preciso aguardar os próximos resultados para avaliar melhor a tendência da confiança dos consumidores. 'Segundo ele, essa primeira elevação da confiança do setor no ano não altera a percepção desfavorável das empresas sobre o rumo dos negócios. Acrescentou que as avaliações sobre o momento atual ficaram estáveis: o destaque foi a melhora das expectativas.

"Devemos aguardar os próximos resultados, mas é provável que essa alta de abril reflita a combinação de dois fatores: acomodação do índice após queda acentuada; e uma aparente redução de incertezas relacionadas, por exemplo, ao ambiente político ou à possibilidade de racionamento energético”, avalia.

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicosServiços diversos

Mais de Economia

“Qualquer coisa acima de R$ 5,70 é caro e eu não compraria”, diz Haddad sobre o preço do dólar

“Não acredito em dominância fiscal e política monetária fará efeito sobre a inflação”, diz Haddad

China alcança meta de crescimento econômico com PIB de 5% em 2024

China anuncia crescimento de 5% do PIB em 2024 e autoridades veem 'dificuldades e desafios'