Economia

Confiança de serviços no 4º trimestre é a menor histórica

O Índice de Confiança de Serviços (ICS) chegou ao fim do quarto trimestre do ano com nível médio de 100,9 pontos


	Serviços: a parcela de empresas que esperam melhora passou de 35,2% para 34,1%
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Serviços: a parcela de empresas que esperam melhora passou de 35,2% para 34,1% (Stock.Xchange)

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Da Redação

Publicado em 30 de dezembro de 2014 às 09h59.

Rio - O Índice de Confiança de Serviços (ICS) chegou ao fim do quarto trimestre do ano com nível médio de 100,9 pontos, o segundo menor resultado da série histórica iniciada em junho de 2008, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV). O resultado ficou atrás apenas do primeiro trimestre de 2009, quando foi de 100,4 pontos.

Embora tenha registrado melhora em outubro e dezembro, o indicador passou o ano abaixo da média histórica, com tendência de queda ao longo de 2014, observou a FGV.

O avanço de 2,5% no Índice de Situação Atual (ISA-S) na passagem de novembro para dezembro foi puxado pelo aumento de 5,4% do Indicador de Situação Atual dos Negócios.

A proporção de empresas que percebem a situação dos negócios como boa passou de 11,6% para 13,8%, enquanto o montante que avalia esse aspecto como ruim declinou de 31,6% para 29,5%.

Ao mesmo tempo, o Indicador de Volume de Demanda Atual recuou 0,8%, com diminuição da proporção de empresas que avaliam o volume de demanda atual como forte de 7,4% para 5,9%. A parcela das que o avaliam como fraco também caiu, mas em menor magnitude, de 34,8% para 33,9%.

Já a melhora de 0,6% no Índice de Expectativas (IE-S) entre novembro e dezembro foi determinada pela alta de apenas um de seus dois componentes: o Indicador de Tendência dos Negócios, com avanço de 2,0%, motivado pela menor proporção de empresas esperando piora da situação dos negócios, de 12,4% para 8,9% do total.

A parcela de empresas que esperam melhora passou de 35,2% para 34,1%.

O indicador de Demanda Prevista para os próximos meses diminuiu 0,7%. A proporção de empresas prevendo aumento da demanda nos três meses seguintes avançou de 34,7% para 35,7%, mas a parcela das que preveem diminuição da demanda também aumentou, de 11,1% para 13,0%.

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