Economia

Confiança da indústria encerra 2015 com alta, aponta FGV

O ICI teve alta de 1,1 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, atingindo 75,9 pontos


	Trabalhador da indústria: o ICI teve alta de 1,1 ponto em dezembro
 (ia_64/Thinkstock)

Trabalhador da indústria: o ICI teve alta de 1,1 ponto em dezembro (ia_64/Thinkstock)

DR

Da Redação

Publicado em 28 de dezembro de 2015 às 07h23.

São Paulo - O Índice de Confiança da Indústria (ICI) encerrou o ano com ganhos em dezembro devido à melhora das expectativas, informou a Fundação Getúlio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

O ICI teve alta de 1,1 ponto em dezembro na comparação com o mês anterior, atingindo 75,9 pontos.

"A alta do ICI no quarto trimestre traz boas notícias, como o movimento no sentido de normalização dos estoques e alguma melhora das expectativas. Porém, como os indicadores da pesquisa visitaram seus mínimos históricos ao longo do segundo semestre, e a alta é tímida, há que se esperar por novos avanços para se confirmar uma mudança de trajetória", destacou a coordenadora da pesquisa, Tabi Thuler Santos.

O que impulsionou o resultado do ICI foi o Índice de Expectativas (IE), com ganho de 1,9 ponto, a 77,0 pontos. Por sua vez o Índice da Situação Atual (ISA) avançou 0,4 ponto, a 75,2 pontos.

Já o Nível de Utilização da Capacidade Instalada teve avanço de 0,5 ponto percentual e foi a 75,1 por cento em dezembro sobre o mês anterior, após atingir a mínima histórica em novembro.

A produção industrial iniciou o quarto trimestre com perdas generalizadas, sem dar sinais de recuperação, ao recuar 0,7 por cento em outubro na comparação com setembro, a quinta leitura mensal negativa e a mais acentuada desde 2011.[nL1N13S0O9] (Por Camila Moreira)

Acompanhe tudo sobre:EmpresasFGV - Fundação Getúlio Vargas

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo