Economia

Confiança da construção tem 6ª alta seguida em novembro, diz FGV

Resultado foi obtido diante da melhora da percepção sobre a certeira de contratos

Construção: índice subiu 1,1 ponto neste mês e foi a 79,1 pontos (Alexandre Battibugli/Exame)

Construção: índice subiu 1,1 ponto neste mês e foi a 79,1 pontos (Alexandre Battibugli/Exame)

R

Reuters

Publicado em 27 de novembro de 2017 às 09h32.

São Paulo - A confiança da construção do Brasil apresentou avanço em novembro pelo sexto mês seguido diante da melhora da percepção sobre a certeira de contratos, apontou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta segunda-feira.

Os dados divulgados pela FGV mostraram que o Índice de Confiança da Construção (ICST) do país subiu 1,1 ponto neste mês e foi a 79,1 pontos.

"Em novembro, vale destacar que a percepção das empresas em relação à carteira de contratos teve forte avanço. Também houve aumento nas assinalações de contratações de mão de obra nos próximos meses...atingindo o maior patamar desde dezembro de 2014", apontou a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.

A melhora da confiança em novembro foi baseada exclusivamente na percepção sobre a situação corrente das empresas.

O Índice da Situação Atual (ISA-CST) teve alta de 3 pontos, a 69,2 pontos, influenciado principalmente pelo indicador que mede a situação atual da carteira de contratos.

"Estes resultados representam uma sinalização importante de melhora da atividade da construção nos últimos meses do ano, o que, por sua vez, traz perspectivas mais positivas para o setor em 2018", completou Ana Maria Castelo.

Por outro lado o Índice de Expectativas (IE-CST) recuou 0,8 ponto, para 89,4 pontos, pressionado peloindicador que mede a demanda para os três meses seguintes.

A FGV informou ainda, em nota separada, que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) teve alta de 0,28 por cento em novembro, acelerando ante 0,19 por cento em outubro.

Acompanhe tudo sobre:Construção civilFGV - Fundação Getúlio VargasIndicadores econômicos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto