Economia

Confiança da construção inicia o ano no nível mais alto em 2 anos

Dados divulgado nesta sexta-feira pela FGV indica retomada da atividade e do emprego

Confiança na construção: principal influência para o resultado do mês de janeiro foi a perspectiva de curto prazo (iStock/Thinkstock)

Confiança na construção: principal influência para o resultado do mês de janeiro foi a perspectiva de curto prazo (iStock/Thinkstock)

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Reuters

Publicado em 26 de janeiro de 2018 às 09h01.

São Paulo - A confiança da construção no Brasil iniciou 2018 no nível mais alto em dois anos, indicando retomada da atividade e do emprego, informou a Fundação Getulio Vargas (FGV) nesta sexta-feira.

O Índice de Confiança da Construção (ICST) do país teve alta de 1,5 ponto em janeiro e chegou a 82,6 pontos, maior patamar desde janeiro de 2015 (85,4 pontos).

"A alta da confiança dos empresários da Construção em janeiro pode ser vista como uma promissora indicação do desempenho setorial nos próximos meses. Ela traz indícios, por exemplo, de retomada da atividade nos últimos meses", disse a coordenadora de projetos da construção da FGV/IBRE, Ana Maria Castelo, em nota.

A principal influência para o resultado do mês de janeiro foi a perspectiva de curto prazo, com o Índice de Expectativas (IE-CST) avançando 3,3 pontos, para 95,9 pontos.

Por outro lado, o Índice da Situação Atual (ISA-CST) recuou 0,2 ponto em janeiro após sete altas seguidas e foi a 69,9 pontos.

A FGV destacou ainda que a proporção de empresas que relataram redução do número de funcionários nos meses seguintes caiu a 18,8 por cento em janeiro, de 26,2 por cento em dezembro, enquanto as que projetam aumento correspondiam a 18,3 por cento, ante 14,2 por cento em dezembro.

"Por ser um setor tão intensivo em mão de obra, este é um sinal inequívoco de melhora do ambiente de negócios das empresas", afirmou Ana Castelo.

O Nível de Utilização da Capacidade (NUCI) do setor registrou avanço de 2,2 pontos percentuais, para 66,2 por cento.

Em nota separada, a FGV informou ainda que o Índice Nacional de Custos da Construção (INCC-M) acelerou a alta a 0,28 por cento em janeiro, de 0,14 por cento em dezembro.

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