Economia

Confiança da construção cai 4% no trimestre, diz FGV

No trimestre terminado em junho, a queda havia sido de 3,6%, na comparação com o mesmo período do ano passado


	Confiança na Construção: dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram piora, com destaques para Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação
 (Dado Galdieri/Bloomberg)

Confiança na Construção: dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram piora, com destaques para Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação (Dado Galdieri/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 26 de julho de 2013 às 12h11.

São Paulo - O Índice de Confiança da Construção (ICST), medido pela Fundação Getúlio Vargas (FGV), caiu 4% no trimestre encerrado em julho em relação ao mesmo período do ano passado.

No trimestre terminado em junho, a queda havia sido de 3,6%, também na comparação com o mesmo período do ano passado.

O índice médio do trimestre ficou em 118,8 pontos, o menor da série histórica iniciada em setembro de 2010. Para a FGV, o indicador "sinaliza continuidade na tendência de arrefecimento do ritmo de atividade econômica do setor no início do terceiro trimestre de 2013".

"O ICST pontual de julho (116,7 pontos) é também o menor da série histórica. Mas a distância em relação ao índice do mesmo mês do ano anterior, no entanto, ficou menor em julho: a variação interanual mensal foi de -3,9% neste mês, contra -4,8%, em junho", informou a instituição.

A variação interanual trimestral do Índice da Situação Atual (ISA-CST) passou de -7,2% em junho para -7,8% em julho. Na mesma base de comparação, o Índice de Expectativas (IE-CST) passou de -0,6% para -0,8%, respectivamente.

"Na métrica interanual mensal, observou-se melhora acentuada da situação atual (de -9,5% em junho para -7,3% em julho) e estabilidade nas perspectivas futuras (-0,9% em junho e julho)", segundo a FGV.


Dos 11 segmentos pesquisados, sete apresentaram piora, com destaques para Obras de Infraestrutura para Engenharia Elétrica e Telecomunicação, cuja variação interanual do índice de confiança trimestral passou de -12,7% em junho para -14,2% em julho; Obras de Montagem, ao passar de -16,2% para -18,2%, nos mesmos períodos; e Obras de Arte Especiais e Obras de Outros Tipos, de -2,7% para -4,1%. A queda do ISA-CST em julho, de acordo com a FGV, foi influenciada pelo quesito situação atual dos negócios.

O indicador trimestral interanual do item passou de -8,7% em junho para -10,3% em julho. Das 701 empresas consultadas, 24,5% avaliaram a situação atual como boa no trimestre findo em julho, contra 32,1% no mesmo período do ano anterior, e 15,5% a consideraram ruim ante 10,7% em julho de 2012.

O quesito que mede o grau otimismo com a tendência dos negócios nos seis meses seguintes foi o que exerceu maior influência negativa no IE-CST. A variação interanual trimestral deste quesito passou de -1,8% em junho para -2,4% em julho.

A proporção de empresas prevendo melhora da situação dos negócios no trimestre findo em julho foi de 39,4%, contra 42% no mesmo período em 2012, enquanto a parcela das que esperam piora foi de 4,7% ante 4,0% em julho de 2012.

Acompanhe tudo sobre:ConfiançaConstrução civilEmpresasFGV - Fundação Getúlio VargasIndústriaIndústrias em geral

Mais de Economia

Mesmo com alíquota de IVA reduzida, advogado pode pagar imposto maior após reforma; veja simulações

Subsídios na China fazem vendas de eletrônicos crescer até 400% no ano novo lunar

Conta de luz não deve ter taxa extra em 2025 se previsão de chuvas se confirmar, diz Aneel

Após receber notificação da AGU, TikTok remove vídeo falso de Haddad