Economia

Concessões no crédito livre caem 9,5% em janeiro, afirma BC

No acumulado nos últimos 12 meses até janeiro, o aumento foi de 4,1%

 (Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

(Rafa Neddermeyer/Agência Brasil)

Estadão Conteúdo
Estadão Conteúdo

Agência de notícias

Publicado em 8 de março de 2024 às 10h30.

Última atualização em 8 de março de 2024 às 10h31.

As concessões dos bancos no crédito livre caíram 9,5% em janeiro ante dezembro, para R$ 486,1 bilhões, informou nesta sexta-feira 8, o Banco Central (BC). No acumulado nos últimos 12 meses até janeiro, o aumento foi de 4,1%. Estes dados não levam em conta ajustes sazonais.

No crédito para pessoas físicas, as concessões subiram 3,1% em janeiro, para R$ 280,4 bilhões. Em 12 meses até janeiro, houve alta de 9,0%. Já no caso de pessoas jurídicas, as concessões despencaram 22,4% em janeiro ante dezembro, para R$ 205,7 bilhões. Nos 12 meses até janeiro, houve um recuo de 1,2%.

O estoque total de operações de crédito do sistema financeiro caiu 0,3% em janeiro, para R$ 5,776 trilhões. De acordo com dados divulgados pelo Banco Central, o saldo aumentou 7,6% em 12 meses encerrados em janeiro. Na comparação com dezembro, houve alta de 1,0% no estoque para pessoas físicas e recuo de 2,3% no estoque para pessoas jurídicas.

De acordo com o BC, o estoque de crédito livre caiu 1,0% no primeiro mês de 2024, enquanto o crédito direcionado apresentou alta de 0,6%.

No crédito livre, houve elevação de 1,1% no saldo para pessoas físicas em janeiro. Para as empresas, o estoque recuou 3,7% no período.

O BC informou ainda que o total de operações de crédito em relação ao Produto Interno Bruto (PIB) passou de 53,3% para 52 8% na passagem de dezembro para janeiro.

Acompanhe tudo sobre:CréditoBancos

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo