Economia

Concessão das BRs 163 e 230 interessa a 21 empresas

Trechos de maior interesse são aqueles utilizados para o escoamento de grãos


	Caminhoneiro dirige pela BR-163 em Lucas do Rio Verde (MT): rodovia ligará Sinop, em Mato Grosso, até o Porto de Miritituba, no Pará
 (Nacho Doce/Reuters)

Caminhoneiro dirige pela BR-163 em Lucas do Rio Verde (MT): rodovia ligará Sinop, em Mato Grosso, até o Porto de Miritituba, no Pará (Nacho Doce/Reuters)

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Da Redação

Publicado em 18 de fevereiro de 2014 às 21h21.

São Paulo - Um total de 25 empresas responderam às chamadas públicas para manifestação de interesse em estudar as cinco novas concessões que o governo federal pretende leiloar até o final deste ano, informou o Ministério dos Transportes. Os trechos de maior interesse são aqueles utilizados para o escoamento de grãos.

O lote com as BRs 163 e 230, que ligará Sinop, em Mato Grosso, até o Porto de Miritituba, no Pará, recebeu 21 pedidos de autorização para estudos, enquanto para o lote com as BRs-364 e 060, entre Rondonópolis (MT) e Goiânia, 20 empresas se apresentaram, e 19 indicaram o interesse em estudar o lote com BR-364 (GO/MG), entre Jataí e o entroncamento com a BR-153.

Já o corredor para exportação de proteínas, formado por trechos das BRs 476, 153 e 282, entre Paraná e Santa Catarina, atraiu 19 interessados. O Ministério dos Transportes também reviu o número de solicitações para estudo da nova concessão da Ponte Rio-Niterói e elevou o número de interessados para 12 construtoras e grupos de concessão interessados. Um dos pedidos, da empresa de engenharia Saitec. Conforme já havia sido anunciado, CCR, Invepar, Odebrecht, EcoRodovias, Queiroz Galvão, Carioca Chistiani-Nielsen Engenharia, Construtora Cowan, Empresa Global de Projetos (EGP), Planos Engenharia, Proficenter, e a Estruturadora Brasileira de Projetos (EBP) também protocolaram pedido de autorização para realizar os estudos.

O ministério ainda deve analisar as solicitações antes de conceder as autorizações. As empresas que a conquistarem terão 120 dias corridos, contados da publicação da autorização, para apresentar os trabalhos à Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). Os estudos devem contemplar análises sobre demanda, engenharia, operação, impacto ao meio ambiente, modelagem econômico-financeira, além de apoio na elaboração de minutas de documentos.

Ao todo, os cinco lotes terão 2.625,4 km de extensão, dos quais 2.282 km terão de ser duplicados. A previsão do governo é de que os investimentos cheguem a R$ 17,8 bilhões. A expectativa do governo é leiloar esses lotes no segundo semestre deste ano.

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