Economia

Conab reduz projeção da safra de soja do Brasil em 5%

Conab citou problemas climáticos em vários Estados para justificar redução

Colheita de soja: país deverá exportar 45,3 milhões de toneladas da oleaginosa, contra 47,7 milhões de toneladas da projeção de fevereiro (Ty Wright/Bloomberg)

Colheita de soja: país deverá exportar 45,3 milhões de toneladas da oleaginosa, contra 47,7 milhões de toneladas da projeção de fevereiro (Ty Wright/Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 12 de março de 2014 às 10h42.

São Paulo - O governo brasileiro reduziu sua projeção para a safra 2013/14 de soja no país em 5 por cento, para 85,44 milhões de toneladas, informou nesta quarta-feira a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), citando problemas climáticos em vários Estados.

A projeção de fevereiro era de 90,01 milhões de toneladas.

"No Paraná, desde praticamente a época do plantio, a lavoura foi duramente afetada pela ausência de chuvas e elevadas temperaturas", disse a Conab, em seu sexto levantamento para a temporada.

"Em Mato Grosso do Sul, a lavoura... vem apresentando problemas relacionados ao atraso decorrente da coincidência da colheita com as chuvas. Em Goiás, a cultura... sofreu forte influência do clima, com a escassez de chuvas, associado à incidência de ataques de pragas e de doenças", destacou a companhia.

Com a safra menor, o país deverá exportar 45,3 milhões de toneladas da oleaginosa, contra 47,7 milhões de toneladas da projeção de fevereiro.

A Conab também reduziu um pouco a estimativa de consumo interno, para 39,6 milhões de toneladas em 2013/14, ante 40,75 milhões do relatório anterior.

Apesar da redução da estimativa, o Brasil ainda teria uma colheita recorde de soja, superando a da safra anterior, de 81,5 milhões de toneladas.

Acompanhe tudo sobre:AgriculturaComércio exteriorCommoditiesExportaçõesGrãosSojaTrigo

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto