Economia

Comprometimento da renda com dívidas bancárias sobe

As prestações correspondiam em fevereiro a 21,70% da renda mensal dos trabalhadores, ante 21,62% em janeiro; houve queda, porém, em relação a fevereiro de 2012


	Se forem retirados da conta os financiamentos habitacionais, o comprometimento da renda mensal cai para 20,09% em fevereiro de 2013, ante 20,08% em janeiro
 (Marcos Santos/USP Imagens)

Se forem retirados da conta os financiamentos habitacionais, o comprometimento da renda mensal cai para 20,09% em fevereiro de 2013, ante 20,08% em janeiro (Marcos Santos/USP Imagens)

DR

Da Redação

Publicado em 29 de abril de 2013 às 16h39.

Brasília - O comprometimento de renda dos brasileiros com o pagamento de dívidas bancárias subiu em fevereiro na comparação com janeiro, de acordo com dados do Banco Central (BC).

As prestações correspondiam em fevereiro a 21,70% da renda mensal dos trabalhadores, ante 21,62% em janeiro (dado revisado). Houve queda, no entanto, em relação a fevereiro de 2012, quando o comprometimento estava em 22,36% da renda.

O BC também calcula o nível de endividamento do brasileiro, que considera o valor total dos débitos dividido pela renda anual. Nesse caso, houve alta de 43,57% em janeiro para 43,75% em fevereiro.

No mesmo período de 2012, o índice estava em 42,20%. Os recordes da série histórica do BC são 22,98% para o comprometimento (janeiro de 2012) e 43,78% para endividamento (agosto de 2012).

Se forem retirados da conta os financiamentos habitacionais, o comprometimento da renda mensal cai para 20,09% em fevereiro de 2013, ante 20,08% em janeiro.

Já o endividamento, com base na renda anual, fica em 30,51% em fevereiro, próximo do verificado no mês anterior (30,49%).

Acompanhe tudo sobre:Banco CentralBancosDívidas pessoaisFinançasMercado financeiroPrestações

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo