China e EUA: a pesquisa, que não é científica, foi conduzida pela internet entre 26 de outubro e 27 de novembro (Reprodução/Getty Images)
Estadão Conteúdo
Publicado em 17 de janeiro de 2017 às 22h18.
Pequim - Mais empresas dos Estados Unidos estão cortando planos de investimento na China, mostra uma nova pesquisa, já que as companhias se veem entre as posições mais duras no comércio de Washington e Pequim.
A pesquisa anual dos membros da Câmara Americana de Comércio na China mostrou que a porcentagem de companhias que veem a China como um de seus três principais alvos de investimento caiu para 56%, o patamar mais baixo desde pelo menos 2009.
Quatro em cada cinco companhias ouvidas disseram que se sentem menos bem-vindas na China que antes, quase o dobro da taxa de três anos atrás.
A pesquisa, que não é científica, foi conduzida pela internet entre 26 de outubro e 27 de novembro.
Os resultados foram baseados em 462 respostas dos membros da câmara, que representa 900 companhias na China, cerca de 80% delas americanas.
A pesquisa começou antes de 8 de novembro, portanto ela reflete apenas em parte como o presidente eleito dos EUA, Donald Trump, afetará as relações entre a China e o país.
Os pedidos de Trump por tarifas mais altas contra a China elevaram a chance de retaliação chinesa e, com isso, as companhias americanas deram uma pausa no aprofundamento de seus investimentos no país asiático.
Apenas 17% das empresas ouvidas espera que os laços bilaterais melhorem ao longo deste ano.
Fonte: Dow Jones Newswires.