O premier grego, Alexis Tsipras: também foi rejeitada a proposta de que o governo grego estatize os bancos do país (Louisa Gouliamaki/AFP)
Da Redação
Publicado em 25 de maio de 2015 às 07h27.
Atenas - O Comitê Central do partido de esquerda Syriza, da Grécia, rejeitou proposta da ala mais radical de sua liderança para que o governo do país não pague a próxima parcela da dívida com o Fundo Monetário Internacional (FMI).
Também foi rejeitada a proposta de que o governo grego estatize os bancos do país.
As propostas da chamada Plataforma de Esquerda receberam 75 votos a favor, 95 contra e uma abstenção.
Outros 30 integrantes do Comitê Central do Syriza, de 201 membros, deixaram de votar porque já haviam deixado Atenas para voltar a suas cidades de origem.
Pela manhã, o líder da Plataforma de Esquerda, Panayiotis Lafanzanis, havia declarado que "não seria uma catástrofe a Grécia sair da zona do euro, assim como não seria um ato terrorista não pagar a próxima parcela ao FMI".
Em entrevista a uma emissora de televisão neste domingo, o ministro do Interior, Nikos Voutsis, que também é dirigente do Syriza, disse que a Grécia não tem como fazer os pagamentos ao FMI previstos para junho, estimados em 1,8 bilhão.