Berlim - O comissário europeu de Energia, Günther Oettinger, considera possível que se chegue a um acordo entre a Rússia e Ucrânia sobre as provisões de gás e as contas a pagar antes de 1º de junho, após os avanços obtidos nesta segunda-feira em um encontro trilateral em Berlim.
"Ainda não estamos do outro lado, as duas partes precisam falar com seu primeiro-ministro ou com seu presidente e com a cúpula do Naftogaz", disse Oettinger, mediador entre as duas partes no encontro.
O princípio do acordo, que ainda deve ser ratificado por instâncias mais altas, contempla que o consórcio ucraniano Naftogas pague na próxima quinta-feira 2 bilhões de euros à russa Gazprom como parte das faturas pendentes.
Depois, em junho, o Naftogaz deverá pagar 500 milhões de euros a mais, embora, segundo Oettinger, seja possível que até esse momento já se tenha chegado a um acordo sobre o montante da dívida total.
Até agora, o problema era que a Rússia e a Gazprom não estavam dispostas a negociar sobre o preço do gás enquanto a parte ucraniana não pagasse todas as faturas pendentes.
Os ucranianos, por sua vez, se negavam a pagar enquanto não houvesse um acordo sobre o preço do gás, após rejeitar Kiev as últimas altas aplicadas por Moscou.
"A parte russa queria o pagamento de todas as faturas antes de falar do preço. Com o pagamento de 2 bilhões, a parte russa está disposta a começar negociações sobre o preço para chegar a um preço aceitável para as partes", explicou Oettinger.
"Acho que um acordo é possível devido à boa vontade das duas partes", acrescentou.
Com um acordo, segundo Oettinger, se asseguraria o fornecimento russo para a Ucrânia e para a UE e a manutenção da infraestrutura ucraniana.
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1. Gás para mais de meio século
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1/12 (Marcos Morteira)
São Paulo – Em dez anos, as reservas brasileiras provadas de
gás natural,
combustível que reponde por 9% da matriz energética nacional, registraram crescimento de 150%, atingindo 0,5 trilhões de metros cúbicos (m³). Um desempenho bem superior ao crescimento médio das reservas recuperáveis globais, de 23% entre 2001 e 2011. No entanto, no ranking geral de reservas provadas de
gás natural, o Brasil ocupa o 31º lugar, conforme
relatório estatístico anual da
energia mundial, preparado pela companhia de gás e
petróleo BP. O estudo mostra que as reservas mundiais provadas do combustível cresceram 23% na última década, atingindo um total de 208,4 trilhões de metros cúbicos em 2011,
energia suficiente para garantir a produção por pelo menos 60 anos. Conheça a seguir, as 10 maiores reservas nacionais de gás natural.
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2. 1 - Rússia
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2/12 (Getty Images)
Participação mundial: 21,4% Reservas provadas em 2011: 44,6 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 42,4 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 5,2%
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3. 2 - Irã
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3/12 (Getty Images)
Participação mundial: 15,9% Reservas provadas em 2011: 33,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 26,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,8%
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4. 3 - Catar
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4/12 (Getty Images)
Participação mundial: 12% Reservas provadas em 2011: 25 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 25,8 trilhões de m³ Queda em 10 anos: 3,1%
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5. 4 - Turquemenistão
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5/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 11,7% Reservas provadas em 2011: 24,3 trilhões de m³ Reservadas provadas em 2001: 2,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 834%
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6. 5 - Estados Unidos
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6/12 (Getty Images)
Participação mundial: 4,1% Reservas provadas em 2011: 8,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 5,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 63,5%
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7. 6 - Arábia Saudita
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7/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 3,9% Reservas provadas em 2011: 8,2 trilhões de m³ Reservas provadas em 1991: 6,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 26,2%
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8. 7 - Emirados Árabes
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8/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,9% Reservas provadas em 2011: 6,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 6,1 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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9. 8 - Venezuela
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9/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,7% Reservas provadas em 2011: 5,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,2 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 31%
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10. 9 - Nigéria
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10/12 (Getty Images)
Participação mundial: 2,5% Reservas provadas em 2011: 5,1 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,6 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 11%
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11. 10 - Argélia
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11/12 (Wikimedia Commons)
Participação mundial: 2,2% Reservas provadas em 2011: 4,5 trilhões de m³ Reservas provadas em 2001: 4,5 trilhões de m³ Crescimento em 10 anos: 0%
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12/12 (Sergio Moraes/Reuters)