Rogério Marinho, secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia (Adriano Machado/Reuters)
Estadão Conteúdo
Publicado em 29 de agosto de 2019 às 13h05.
Última atualização em 29 de agosto de 2019 às 18h21.
O secretário de Previdência e Trabalho do Ministério da Economia Rogério Marinho, afirmou que a inclusão dos policiais militares e bombeiros no projeto de lei que aperta as regras de aposentadoria das Forças Armadas e sinaliza para a manutenção dos reajustes e gratificações concedidos à carreira dependerá de uma decisão política da Comissão Especial que analisa o texto.
"Para que policiais militares sejam incluídos, é necessário que o Parlamento discuta isso. Acredito que cada parlamentar aqui, que representa alguma categoria, tem legitimidade de apresentar sugestão de mudança e o relator vai levar em consideração. Vamos aguardar o processo", disse o secretário, que participou pela manhã de uma audiência pública na Comissão Especial da Câmara que analisa a proposta.
Na sua explanação inicial, o secretário detalhou os principais pontos do projeto e argumentou que a reestruturação da carreira, ponto criticado da proposta, possibilitará a manutenção dos militares na ativa por mais tempo. "Houve no início uma crítica muito forte de que o governo estaria privilegiando de alguma maneira a carreira das Forças Armadas", disse.
A proposta prevê uma economia líquida de pelo menos R$ 10,45 bilhões em uma década, valor que sobra da reforma após descontar o impacto dos aumentos para os militares. O secretário responde, neste momento, a perguntas dos integrantes da comissão.