Economia

Com discurso, Temer inicia a participação brasileira em Davos

ÀS SETE - Ideia do governo é mostrar o quanto as perspectivas futuras para o Brasil são interessantes, e atrair investidores

SUÍÇA: Presidente Michel Temer faz pronunciamento em reunião do Fórum Econômico Mundial nesta quarta-feira / Beto Barata/PR

SUÍÇA: Presidente Michel Temer faz pronunciamento em reunião do Fórum Econômico Mundial nesta quarta-feira / Beto Barata/PR

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Da Redação

Publicado em 24 de janeiro de 2018 às 06h27.

Última atualização em 24 de janeiro de 2018 às 07h28.

O presidente Michel Temer faz seu discurso em Davos às 7h20 desta quarta-feira, (10h20 no horário local), de acordo com a programação oficial do evento.

A ideia é mostrar o quanto as perspectivas futuras para o Brasil são interessantes, e atrair investidores.

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A comitiva brasileira vai emitir a mensagem de que “o Brasil voltou”. Serão ressaltados a recuperação da recessão, a queda da inflação e a queda na taxa dos juros.

Às 14h, o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, também fala ao público, numa conferência à imprensa, em que compartilha seu olhar sobre o tema do evento, “Criando um futuro compartilhado num mundo fragmentado”. Na quinta, às 15h, Meirelles participa de uma mesa para discutir o novo paradigma de crescimento para as economias emergentes, já que a contribuição do setor de manufatura para o crescimento está caindo em 75% dos países do mundo. Dentre os panelistas estão os ministros da economia da Rússia e da África do Sul.

Também na quinta-feira, às 6h15, o secretário de inovação e novos negócios Marcos Souza, do Ministério de Indústria, Comércio Exterior e Serviços, participa do painel “O futuro choca: tecnologia desonesta” para discutir os possíveis impactos negativos da inteligência artificial, organizado em parceria com a revista Wired.

Fazia três anos que um presidente brasileiro não comparecia a Davos. E vender otimismo é a maior prioridade. Meirelles deve apresentar uma projeção de crescimento de 3% para a economia brasileira este ano — ante 1,9% previsto pelo Fundo Monetário Internacional. Em ano de eleições, o importante é manter o discurso positivo até outubro.

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