Economia

Combustíveis terão redução de preço de 5% na Argentina

Redução no preço das bombas é reflexo da queda brusca do preço do petróleo nos mercados internacionais


	Preços na Argentina: redução no preço das bombas é reflexo da queda brusca do preço do petróleo nos mercados internacionais
 (Philippe Huguen/AFP)

Preços na Argentina: redução no preço das bombas é reflexo da queda brusca do preço do petróleo nos mercados internacionais (Philippe Huguen/AFP)

DR

Da Redação

Publicado em 23 de dezembro de 2014 às 11h53.

Buenos Aires - O governo da Argentina, as províncias petrolíferas e empresas do setor chegaram nesta terça-feira a um acordo para reduzir em 5% as tarifas dos combustíveis ao público, devido a queda do preço do petróleo em nível internacional.

O acordo valerá a partir de 1º de janeiro e seus termos foram traçados entre o Ministério do Planejamento, o Ministério da Economia e a companhia petrolífera argentina de participação estatal YPF.

Ao convênio se somaram os governos das dez províncias produtoras de petróleo argentinas: Chubut, Formosa, Jujuy, La Pampa, Mendoza, Neuquén, Río Negro, Salta, Santa Cruz e Terra do Fogo.

A redução no preço das bombas é reflexo da queda brusca do preço do petróleo nos mercados internacionais, que acumula uma queda de quase 50% desde junho chegando a em torno de US$ 55 o barril.

O Chefe de Gabinete, Jorge Capitanich, afirmou hoje que a redução de preços terá "um impacto muito positivo para a economia do país" para 2015 e avaliou que se trata de um acordo de integração de todas as partes.

"Trata-se de uma boa notícia que temos após muito tempo, a redução no preço dos combustíveis, que vai incidir na cadeia produtiva. É uma notícia muito boa para todos os argentinos", ressaltou.

Os detalhes do acordo serão divulgados pelos ministérios de Economia e de Planejamento em breve.

Acompanhe tudo sobre:América LatinaArgentinaEnergiaPetróleoPreços

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto