Economia

Trigo na Austrália registra baixo nível de proteína

Colheita em New South Wales e Queensland, os Estados que produzem trigo duro de alta qualidade, contêm menos proteína que o usual, disseram traders e agricultores


	 

	Analistas cortaram a estimativa da safra 2012/13 do país, para 20,47 milhões de toneladas de trigo

  Analistas cortaram a estimativa da safra 2012/13 do país, para 20,47 milhões de toneladas de trigo

DR

Da Redação

Publicado em 9 de novembro de 2012 às 12h31.

Sydney - O trigo colhido na costa leste australiana continua a mostrar níveis de proteína abaixo da média, disseram traders, enquanto o clima úmido está desacelerando a colheita na região, elevando preocupações de escassez global da commodity.

A colheita em New South Wales e Queensland, os Estados que produzem trigo duro de alta qualidade, contêm menos proteína que o usual, disseram traders e agricultores.

"O trigo colhido ainda está abaixo de médias históricas (para conteúdo de proteína)", disse Tom Howard, diretor geral da trader Philp Brodie Grains.

Analistas e traders ouvidos pela Reuters na quinta-feira cortaram a estimativa da safra 2012/13 do país, para 20,47 milhões de toneladas de trigo, e afirmam que as exportações serão as menores em três anos, devido ao clima adverso que está prejudicando as produtividades.

As projeções menores na Austrália ocorrem ao mesmo tempo que a previsão para oferta global de trigo é abalada por temores de bloqueio de exportações pela Rússia e pela Ucrânia e com expectativas de safra menor na Argentina, importante país produtor.

As notícias deram apoio à cotação do trigo na Bolsa de Chicago, que já subiu cerca de 35 por cento nos últimos cinco meses.

Acompanhe tudo sobre:AustráliaCommoditiesGrãosPaíses ricos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto