Economia

CNI pede política econômica rumo à estabilidade

Presidente da CNI disse que o primeiro indício de ajustes foi a decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros


	Robson Andrade, presidente da CNI: "elevar a Selic foi o primeiro sinal de ajuste econômico"
 (José Cruz/Agência Brasil)

Robson Andrade, presidente da CNI: "elevar a Selic foi o primeiro sinal de ajuste econômico" (José Cruz/Agência Brasil)

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Da Redação

Publicado em 5 de novembro de 2014 às 15h43.

Brasília - O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Robson Andrade, afirmou hoje (5) que o setor produtivo precisa de “sinais claros e firmes” de que a política econômica se movimentará em direção a uma maior estabilidade.

Ele disse que o primeiro indício de ajustes foi a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central na semana passada, de elevar a taxa básica de juros (Selic) de 11% para 11,25% ao ano.

Andrade destacou a importância da indústria, mas ressaltou que o setor perdendo “sistematicamente” participação no Produto Interno Bruto (PIB, soma de todos os bens e serviços produzidos no país) e que é preciso recuperar o ritmo de crescimento.

Segundo Andrade, é preciso também promover as reformas estruturais, previstas em um documento com 42 propostas entregue pelo setor à então candidata à reeleição Dilma Rousseff e a outros presidenciáveis, ainda durante a campanha.

“[É preciso] reduzir custos de produção, atualizar marcos regulatórios de infraestrutura e relações de trabalho e estimular os investimentos, entre outras tarefas inadiáveis”, afirmou.

Andrade deu as declarações durante o 9° Encontro Nacional da Indústria, promovido pela CNI para debater as perspectivas do setor pelos próximos quatro anos.

O evento vai até amanhã (6), quando a CNI divulgará pesquisa com radiografia da indústria nos 27 estados brasileiros, e uma carta com as principais propostas da indústria.

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