Economia

Falta de confiança atinge todo segmento industrial, diz CNI

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu de 49,2 pontos em abril para 48 pontos em maio


	Indústria: falta de confiança do industrial está em todos segmentos e portes de empresas, diz estudo
 (Bloomberg)

Indústria: falta de confiança do industrial está em todos segmentos e portes de empresas, diz estudo (Bloomberg)

DR

Da Redação

Publicado em 19 de maio de 2014 às 15h55.

Brasília - O empresário demonstra falta de confiança em relação à economia e à própria empresa pelo segundo mês consecutivo, conforme indica estudo da Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei) caiu de 49,2 pontos em abril para 48 pontos em maio. Em maio do ano passado, o indicador ficou em 55,5 pontos.

O Icei de maio é o segundo menor da série histórica iniciada em 1999, sendo maior apenas que o de janeiro de 2009, quando ficou em 47,5 pontos.

Conforme a metodologia da pesquisa, o indicador varia de zero a cem, e valores abaixo de 50 indicam falta de confiança.

O estudo mostra que a falta de confiança do industrial está presente em todos segmentos e portes de empresas.

Nas pequenas indústrias, o indicador alcançou 48,1 pontos, nas médias ficou em 47 pontos e nas grandes, em 48,5 pontos.

Na indústria da construção, o Icei de maio foi de 49,9 pontos, na indústria extrativa, 48,8 pontos, e na de transformação, 47,1 pontos.

Por região, Sudeste, Sul e Centro-Oeste registram falta de confiança dos empresários - 44,1; 44,7 e 49 pontos, respectivamente.

No Norte e no Nordeste, ao contrário, o Icei ficou em 55,8 e 52,9 pontos, indicando empresários confiantes.

O levantamento ouviu 2.582 empresas entre os dias 5 e 14 de maio. Dessas, 969 são pequenas, 996 são médias e 617 são grandes.

Acompanhe tudo sobre:CNI – Confederação Nacional da IndústriaIndicadores econômicos

Mais de Economia

BNDES vai repassar R$ 25 bilhões ao Tesouro para contribuir com meta fiscal

Eleição de Trump elevou custo financeiro para países emergentes, afirma Galípolo

Estímulo da China impulsiona consumo doméstico antes do 'choque tarifário' prometido por Trump

'Quanto mais demorar o ajuste fiscal, maior é o choque', diz Campos Neto