Selic: para a CNI, a decisão do Copom é resultado da queda da inflação (TimArbaev/Thinkstock)
Agência Brasil
Publicado em 25 de outubro de 2017 às 19h37.
A manutenção dos juros baixos depende do ajuste fiscal e da aceleração das reformas estruturais, sobretudo a da Previdência, disse hoje (25) a Confederação Nacional da Indústria (CNI).
Em nota, a entidade elogiou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de reduzir a taxa Selic (juros básicos da economia) para 7,5% ao ano, mas ressaltou que medidas adicionais precisam ser tomadas para garantir que não volte a subir.
Para a CNI, a decisão do Copom é resultado da queda da inflação e da elevada ociosidade na atividade econômica brasileira.
Mesmo assim, os juros podem subir se os ajustes não forem feitos. "Caso contrário, para manter a inflação estável, o Banco Central será forçado a reverter a trajetória de redução de redução dos juros", alertou a CNI.
"O corte dos juros básicos da economia para 7,5% ao ano é um fato muito positivo para a economia brasileira", acrescentou a entidade em nota.
Segundo a CNI, os juros mais baixos, no curto prazo, estimularão o consumo e os investimentos, contribuindo para a recuperação da economia no país.
No longo prazo, ressaltou a confederação, os juros baixos melhoram a competitividade do país.