Economia

CNC prevê que varejo venderá 0,1% menos no Dia dos Namorados

Principal carro-chefe das vendas associadas à data, o segmento de vestuário e acessórios deverá registrar perda real de 0,8% em relação ao ano passado


	O Dia dos Namorados é uma das seis datas comemorativas mais importantes do calendário varejista brasileiro e deve movimentar R$ 2,4 bilhões neste ano
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O Dia dos Namorados é uma das seis datas comemorativas mais importantes do calendário varejista brasileiro e deve movimentar R$ 2,4 bilhões neste ano (stock.xchng)

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Da Redação

Publicado em 1 de junho de 2015 às 16h06.

Rio - O Dia dos Namorados de 2015 deve registrar queda de 0,1% nas vendas na comparação com igual data de 2014, já descontado o efeito da inflação, estima a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC).

"Confirmada essa expectativa, o resultado das vendas ficaria, assim como nas demais datas-âncora já ocorridas em 2015, significativamente aquém do desempenho verificado no mesmo período do ano passado. Além disso, esse seria o pior resultado de vendas para o Dia dos Namorados desde 2004 (-0,8%)", destacou a CNC, em nota.

No ano passado, as vendas no Dia dos Namorados cresceram 4,4% em relação a 2013. "A elevação no custo do crédito ao consumidor, cuja taxa média de juros atual (56,1% ao ano) está no mais elevado patamar em mais de quatro anos, associada à dificuldade crescente da renda para acompanhar o ainda elevado nível geral de preços, tem inviabilizado qualquer recuperação das vendas ao longo de 2015", diz a Confederação.

O Dia dos Namorados é uma das seis datas comemorativas mais importantes do calendário varejista brasileiro e deve movimentar R$ 2,4 bilhões neste ano - o correspondente a 3,8% do faturamento esperado para todo o mês de junho.

Principal carro-chefe das vendas associadas à data, o segmento de vestuário e acessórios deverá registrar perda real de 0,8% em relação ao ano passado. A mesma tendência de queda nas vendas deverá ser seguida pelo ramo de móveis e eletrodomésticos (-7,3%).

Por outro lado, os segmentos de farmácias, perfumarias e cosméticos (+7,1%) e venda de artigos de uso pessoal e doméstico (+7,4%) deverão impedir um desempenho ainda mais fraco na data comemorativa. "Menos dependentes do crédito, esses dois segmentos têm apresentado variações de preços abaixo da média do varejo nos últimos meses", explica a CNC.

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