Economia

CMN autoriza linha de crédito de R$ 2,8 bi para Olimpíadas

Os financiamentos serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES)


	Símbolo das Olimpíadas: segundo Tesouro Nacional, condições da linha de crédito, como juros e prazo de pagamento, serão definidas pelo BNDES
 (Clive Rose/Getty Images)

Símbolo das Olimpíadas: segundo Tesouro Nacional, condições da linha de crédito, como juros e prazo de pagamento, serão definidas pelo BNDES (Clive Rose/Getty Images)

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Da Redação

Publicado em 27 de março de 2014 às 20h01.

Brasília - O Conselho Monetário Nacional (CMN) autorizou a criação de uma linha de crédito de R$ 2,8 bilhões para financiar obras de infraestrutura associadas aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro, em 2016.

Os financiamentos serão concedidos pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

De acordo com o Tesouro Nacional, as condições da linha de crédito, como juros e prazo de pagamento, serão definidas pelo BNDES.

Em 2010, uma lei tinha autorizado a criação de financiamentos para eventos esportivos, mas, até agora, existia apenas uma linha para obras de mobilidade urbana para as cidades-sede da Copa do Mundo de 2014.

Na reunião de hoje (27), o CMN também autorizou que organismos internacionais que financiam projetos de desenvolvimento no país – como Banco Mundial, Banco Interamericano de Desenvolvimento e Corporação Financeira Internacional – captem recursos em moeda nacional para fazer empréstimos e investimentos no Brasil.

A medida, segundo o Banco Central, vai estimular e simplificar a concessão de empréstimos e financiamentos por essas instituições.

Até agora, os organismos internacionais podiam captar recursos no país, mas tinham de repassar o dinheiro diretamente para o tomador do empréstimo, porque o dinheiro não podia ser depositado nas contas de tesouraria das instituições, que só podiam operar recursos trazidos de fora do país e convertidos em reais.

Com a mudança, os bancos e organismos estrangeiros de fomento poderão movimentar dinheiro captado no país, desde que os recursos sejam emprestados para o setor privado ou investido em títulos privados brasileiros.

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