Energia: dados apontam incidência de 96% da média histórica em janeiro para o Sudeste/Centro-Oeste (Thinkstock/Thinkstock)
Estadão Conteúdo
Publicado em 7 de fevereiro de 2018 às 15h46.
Brasília - As chuvas de janeiro ficaram abaixo da média histórica na maior parte do País, situação que prejudica o enchimento de grandes reservatórios das regiões Sudeste e Nordeste, onde estão localizadas as represas em situação mais preocupante.
O cenário hidrológico, porém, não deverá ameaçar a oferta de energia elétrica neste ano, segundo informações divulgadas pelo Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que reúne a cúpula do setor elétrico.
Segundo boletim divulgado pelo comitê, o risco de haver falta de energia em 2018 é igual a 0,3% para as regiões Sudeste e Centro-Oeste e de 0,1% para o Nordeste, considerando os cenários já desenhados em fevereiro.
Os dados do Operador Nacional do Setor Elétrico (ONS) mostraram que a incidência de chuva só não ficou abaixo da média histórica na Região Sul do País e em trechos do Rio Madeira, na região amazônica, onde as precipitações superaram ligeiramente a média histórica.
Os dados apontam incidência de 96% da média histórica em janeiro para o Sudeste/Centro-Oeste, 36% no Nordeste e 62% no Norte. No Sul, chegou a 191% da média.
A previsão para o trimestre de fevereiro a abril de 2018 aponta maior probabilidade de chover abaixo da média histórica em parte do Nordeste e alta probabilidade de chover acima do normal na maior parte da Região Norte. Na Região Sul, as precipitações deverão oscilar em torno do normal.
Sobre a expansão da geração de energia, o comitê informou que, em janeiro, entraram em operação comercial 251,7 MW de capacidade adicional de geração.