Economia

Indicada para presidir BCE, Lagarde se afasta de diretoria do FMI

Além de Lagarde, a ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, foi indicada à presidência da Comissão Europeia

UE: com indicação, Christine Lagarde decidiu se afastar temporariamente do FMI (Carlos Jasso/Reuters)

UE: com indicação, Christine Lagarde decidiu se afastar temporariamente do FMI (Carlos Jasso/Reuters)

EC

Estadão Conteúdo

Publicado em 2 de julho de 2019 às 15h14.

Última atualização em 2 de julho de 2019 às 15h44.

São Paulo - O presidente do Conselho Europeu, Donald Tusk, anunciou nesta terça-feira, 2, os nomes escolhidos pelos chefes de governo e de Estado da União Europeia (UE) para os principais cargos de chefia das instituições do bloco. A francesa Christine Lagarde, hoje diretora-gerente do Fundo Monetário Internacional (FMI), foi nomeada como candidata a substituir Mario Draghi na presidência do Banco Central Europeu a partir de novembro.

A ministra da Defesa da Alemanha, Ursula von der Leyen, da mesma União Democrata-Cristã (CDU, na sigla em alemão) da chanceler Angela Merkel, foi proposta como candidata à presidência da Comissão Europeia, o braço Executivo da UE.

Já o primeiro-ministro da Bélgica, Charles Michel, foi eleito como o novo presidente do Conselho Europeu, justamente o órgão que reúne os líderes dos 28 Estados-membros do bloco.

Para o comando da diplomacia da UE foi nomeado o ministro das Assuntos Exteriores da Espanha, Josep Borrell Fontenelles, na figura de candidato a alto representante para Assuntos Exteriores e Política de Segurança.

Afastamento

Lagarde afirmou estar "muito honrada por ter sido indicada para a presidência" do Banco Central Europeu (BCE), e que vai deixar o cargo no organismo multilateral.

"Em vista do exposto e em consulta com o Comitê de Ética da Diretoria, decidi deixar temporariamente minhas funções como diretora-gerente (DG) do FMI durante o período de nomeação", disse ela em um tuíte.

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