Economia

Chipre planeja isenções e cassinos para reanimar economia

País planeja revogar uma proibição a cassinos e oferecer às empresas isenções de impostos sobre os lucros reinvestidos


	Sombra de manifestante em bandeira do Chipre: parceiros da ilha na zona do euro concordaram com um pacote de resgate de 10 bilhões de euros na última segunda-feira
 (REUTERS/Yorgos Karahalis)

Sombra de manifestante em bandeira do Chipre: parceiros da ilha na zona do euro concordaram com um pacote de resgate de 10 bilhões de euros na última segunda-feira (REUTERS/Yorgos Karahalis)

DR

Da Redação

Publicado em 1 de abril de 2013 às 10h39.

Nicória - O Chipre planeja revogar uma proibição a cassinos e oferecer às empresas isenções de impostos sobre os lucros reinvestidos na ilha de acordo com um pacote de reformas para reanimar sua economia, afirmou nesta segunda-feira o presidente do país, Nichos Anastasiades.

Os parceiros do Chipre na zona do euro concordaram com um pacote de resgate de 10 bilhões de euros na última segunda-feira, após semanas de negociações tensas, mas seus termos rigorosos devem aprofundar a recessão da ilha, encolher o setor bancário e custar milhares de empregos.

O presidente, que falou aos ministros sobre a economia durante uma reunião informal, disse que o plano de crescimento será apresentado ao gabinete para aprovação dentro dos próximos 15 dias.

O programa inclui medidas para atrair investimento estrangeiro à ilha, assim como isenções de impostos para os lucros de empresas reinvestidos no país, e o afrouxamento dos termos de pagamentos e das taxas de juros sobre empréstimos.

Com cerca de 68 bilhões de euros em seus bancos, o Chipre tem um vasto sistema financeiro que atraiu depositantes do exterior, especialmente da Rússia.

Em uma tentativa de atrair mais turistas para o sul da ilha, o país também quer retirar uma proibição a cassinos, que até agora são legais apenas no norte do Chipre, controlado pela Turquia.

Acompanhe tudo sobre:ChipreCrise econômicaZona do Euro

Mais de Economia

Presidente do Banco Central: fim da jornada 6x1 prejudica trabalhador e aumenta informalidade

Ministro do Trabalho defende fim da jornada 6x1 e diz que governo 'tem simpatia' pela proposta

Queda estrutural de juros depende de ‘choques positivos’ na política fiscal, afirma Campos Neto

Redução da jornada de trabalho para 4x3 pode custar R$ 115 bilhões ao ano à indústria, diz estudo